Egito - Por volta de 4.000
a.C., as pessoas batiam discos e paus uns contra os outros, utilizavam bastões
de metal e cantavam. Posteriormente, nos grandes templos dos deuses, os
sacerdotes treinavam coros para cantos de música ritual. Os músicos da corte
cantavam e tocavam vários tipos de harpa e instrumentos de sopro e percussão.
As bandas militares usavam trompetes e tambores.
Palestina - O povo palestino
provavelmente não criou tanta música quanto os egípcios. A Bíblia contém a
letra de muitas canções e cânticos hebraicos, como os Salmos, onde são
mencionados harpas, pratos e outros instrumentos. A música no templo de
Salomão, em Jerusalém, no século X a.C., provavelmente incluía trompetes e
canto coral no acompanhamento de instrumentos de corda.
China - Os antigos chineses
acreditavam que a música possuía poderes mágicos, achavam que ela refletia a
ordem do universo. A música chinesa usava uma escala pentatônica (de cinco
sons), e soava mais ou menos como as cinco teclas pretas do piano. Os músicos chineses
tocavam cítara, várias espécies de flauta e instrumentos de percussão.
Índia - As tradições
musicais da Índia remontam ao século XIII a.C.. O povo acreditava que a música
estava diretamente ligada ao processo fundamental da vida humana. Na Antiguidade,
criaram música religiosa e por volta do século IV a.C. elaboraram teorias
musicais. Os músicos tocavam instrumentos de sopro, cordas e percussão. A
música indiana era baseada num sistema de tons e semitons; em vez de empregar
notas, os compositores seguiam uma complicada série de fórmulas chamadas ragas.
As ragas permitiam a escolha entre certas notas, mas exigiam a omissão de
outras.
Grécia - Os gregos usavam as
letras do alfabeto para representar notas musicais. Agrupavam essas notas em
tetracordes (sucessão de quatro sons). Combinando esses tetracordes de várias
maneiras, os gregos criaram grupos de notas chamados modos. Os modos foram os
predecessores das escalas diatônicas maiores e menores. Os pensadores gregos
construíram teorias musicais mais elaboradas do que qualquer outro povo da
Antiguidade. Pitágoras, um grego que viveu no século VI a.C., achava que a
Música e a Matemática poderiam fornecer a chave para os segredos do mundo.
Acreditava que os planetas produziam diferentes tonalidades harmônicas e que o
próprio universo cantava. Essa crença demonstra a importância da música no
culto grego, assim como na dança e nas tragédias.
Roma - Os romanos copiaram
teorias musicais e técnicas de execução dos gregos, mas também inventaram
instrumentos novos como o trompete reto, a que chamavam de tuba. Usavam
frequentemente o hydraulis, o primeiro órgão de tubos; o fluxo constante de ar
nos tubos era mantido por meio de pressão de água.
FONTE:
http://www.edukbr.com.br/artemanhas/historiadamusica.asp