O expressionismo foi um movimento cultural de vanguarda surgido na
Alemanha nos primórdios do século XX, de indivíduos que estavam mais
interessados na interiorização da criação artística do que na sua
exteriorização, projetando na obra de arte uma reflexão individual e subjetiva.
Ou seja, a obra de arte é reflexo direto do mundo interior do artista
expressionista.
O principal precursor deste movimento foi o pintor holandês Vincent Van
Gogh, que, com seu estilo único, já manifestava, através de sua arte, os
primeiros sinais do expressionismo. Ele serviu como fonte de inspiração para os
pintores: Érico Heckel, Francisco Marc, Paulo Klee, George Grosz, Max Beckmann,
etc. Há ainda muitos outros pintores, entre eles, Pablo Picasso, que também
foram influenciados por esta manifestação artística. Outro importante pintor
expressionista foi o norueguês Edvard Munch, autor da conhecida obra O Grito.
Este movimento revela o lado pessimista da vida, desencadeado pelas
circunstâncias históricas de determinado momento. A face oculta da
modernização, o isolamento, a alienação, a massificação se fizeram presentes
nas grandes cidades e os artistas acharam que deveriam captar os sentimentos
mais profundos do ser humano, assim, o principal motor deste movimento é a
angústia existencial.
A sua primeira manifestação foi no terreno da pintura, mas depois se
espalhou por outros campos como a arquitetura, artes plásticas, literatura,
música, cinema, teatro, dança, fotografia, etc.
Em nosso país o movimento também foi importante e encontrou sua máxima
representação através da pintura, a produção dos anos 1915 e 1916 de Anita
Malfatti (1889-1964), em trabalhos como O Japonês, A Estudante Russa e A Boba,
são reveladores de seu aprendizado expressionista. Ainda no contexto
modernista, é possível lembrar a forte dicção expressionista de parte da obra
Lasar Segall (1891-1957) e o expressionismo sui generis de Oswaldo Goeldi
(1895-1961). Mais para frente, com as obras de Flávio de Carvalho (1899-1973),
e com as pinturas de Iberê Camargo (1914-1994), percebem-se as possibilidades
abertas pela sintaxe expressionista do país. As peças teatrais de Nélson
Rodrigues apresentam significativas características do expressionismo.
Alguns historiadores determinam para esses pintores o movimento ”Pós
Impressionista”. Os pintores não queriam destruir os efeitos impressionistas,
mas queriam levá-los mais longe.
Principais características:
- Pesquisa no domínio psicológico
- Dinamismo improvisado, abrupto, inesperado.
- Deformação da imagem visual e cores resplandecentes, vibrantes, fundidas ou separadas.
- O pintor recusa o aprendizado técnico e pinta conforme as exigências de sua sensibilidade. O pincel (ou a espátula) vai e vem, fazendo e refazendo, empastando ou provocando explosões.
- Preferência pelo patético, trágico e sombrio. O artista vive não apenas o drama do homem, mas também da sociedade.
Obras expressionistas
O Grito- Edvard Munch Os comedores de batatas – Van Gogh
A Boba – Anita Malfatti Os retirantes – Portinari
Autorretrato - James Enso Família – Lasar Segall
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Expressionismo
http://www.infoescola.com/artes/expressionismo2/
http://www.brasilescola.com/artes/expressionismo.htm
http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=3784
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/expressionismo/expressionismo.php
http://www.suapesquisa.com/artesliteratura/expressionismo/
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