A data surgiu em virtude do sofrimento de uma americana
que, após perder a mãe, passou por um processo depressivo. As amigas mais
próximas de Anna M. Jarvis, para livrá-la de tal sofrimento, fizeram uma
homenagem para sua mãe, que havia trabalhado na guerra civil do país. A festa
fez tanto sucesso que em 1914, o presidente Thomas Woodrow Wilson oficializou a
data, e a comemoração se difundiu pelo mundo afora.
"Não
criei o dia das mães para ter lucro"
O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das
Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez
com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes,
principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a
maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa
a um repórter, em 1923. Nesta mesmo ano, ela entrou com um processo para
cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.
Anna passou praticamente toda a vida lutando para que
as pessoas reconhecessem a importância das mães. Na maioria das ocasiões,
utilizava o próprio dinheiro para levar a causa a diante. Dizia que as pessoas
não agradecem freqüentemente o amor que recebem de suas mães. "O amor de
uma mãe é diariamente novo", afirmou certa vez. Anna morreu em 1948, aos
84 anos. Recebeu cartões comemorativos vindos do mundo todos, por anos
seguidos, mas nunca chegou a ser mãe.
No Brasil, em 1932, o então presidente Getúlio Vargas
oficializou a data no segundo domingo de maio. Em 1947, Dom Jaime de Barros
Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que essa data fizesse
parte também no calendário oficial da Igreja Católica.
Outros países adotam datas diferentes para tal
confraternização (Portugal, por exemplo, é no primeiro domingo de maio).
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_das_M%C3%A3es
http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-das-maes.htm
http://www.portaldafamilia.org/artigos/texto026.shtml
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