quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Arte Egípcia

 
Ao longo do rio Nilo e principalmente na região norte - o Delta -; e na região sul dos rios Eufrates e Tigre, desenvolveram-se as primeiras civilizações. O rio, um verdadeiro oásis no deserto, foi essencial para a concentração de uma população mesclada entre mediterrâneos, asiáticos e africanos, que, principalmente a partir de 3300 a.C., tinham na agricultura e no pastoreio suas principais atividades, guiadas pelas cheias do Nilo.
Após a unificação do norte e sul, por volta de 3000 a.C., o Egito foi se desenvolvendo cada vez mais. A escrita dava seus primeiros passos, bem como as técnicas sobre metais (em especial os mais moles como o ouro e o cobre), a tecelagem e a cerâmica.
A civilização Egípcia já era bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais. Embora a arte egípcia tenha atingido proporções monumentais, sua subordinação à rigidez do regime teocrático fez com que a produção artística se desenvolvesse obedecendo convenções estéticas estritamente determinadas, pouco alteradas nos decorrer do milênio. Os faraós, chefes supremos e os sacerdotes, seus assessores diretos, acabavam sendo os únicos empregadores dos artistas, pela solicitação de encomendas e da orientação direta de seu trabalho.
A religião invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e, conseqüentemente, orientando toda a produção artística desse povo.
Além de crer em deuses, que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente.
A relação da arte egípcia com as atividades religiosas mortuárias fazia com que a demanda pela produção de imagens fosse consideravelmente grande. Contudo, o artista permaneceu por muito tempo no anonimato, situação essa que foi se modificando lenta e gradativamente, de modo que o Novo Império muitos artistas já pertenciam a classe social elevada, tendo sua individualidade mais valorizada.
A principal preocupação da arte egípcia era a de garantir uma vida eterna confortável para seus soberanos (faraós = reis), considerados deuses.
A arte pretendia ser útil: não se falava em peças ou em obras belas, e sim em eficazes ou eficientes.
Mesmo a produção de objetos de luxo -- braceletes, colares, ou vestimentas com tecidos finos -- serviam para a distinção social e ao mesmo tempo utilizava-se de referências religiosas ou militares, ou seja, possuíam uma utilidade ideológica.
PINTURA
Isis: perceba a cor ocre que
 caracteriza a figura feminina.
As pinturas e os hieróglifos nas paredes das tumbas eram uma forma de registro da vida e atividades diárias do falecido, nos mínimos detalhes. Eram feitos em forma de painéis e divididos por linhas com hieróglifos. O tamanho da figura indica sua posição: faraós representados como gigantes, e servos quase como pigmeus. O homem era pintado em vermelho, à mulher em ocre.
Algumas pinturas referiam-se à vida egípcia, como caçada, pesca e o cultivo da terra, além de mostrar os animais característicos da região, revelando grande poder de observação. Um dado interessante nas pinturas era a extrema importância dada ao colorido.

SÃO CARACTERÍSTICAS GERAIS DA PINTURA:
· ausência de três dimensões;
· ignorância da profundidade;
· colorido à tinta lisa, sem claro-escuro e sem indicação do relevo; e
· Lei da Frontalidade que determinava que o tronco da pessoa fosse representado sempre de frente, enquanto sua cabeça, suas pernas e seus pés eram vistos de perfil.
Os egípcios escreviam usando desenhos, não utilizavam letras como nós. DESENVOLVERAM TRÊS FORMAS DE ESCRITA:
- Hieróglifos - considerados a escrita sagrada;
- Hierática - uma escrita mais simples, utilizada pela nobreza e pelos sacerdotes; e
- Demótica - a escrita popular.
            Livro dos Mortos, ou seja, um rolo de papiro com rituais funerários que era posto no sarcófago do faraó morto, era ilustrado com cenas muito vivas, que acompanham o texto com singular eficácia. Formado de tramas de fibras do tronco de papiro, as quais eram batidas e prensadas transformando-se em folhas.


ARQUITETURA    
As pirâmides do deserto de Gizé são as obras arquitetônicas mais famosas e, foram construídas por importantes reis do Antigo Império: Quéops, Quéfren e Miquerinos. Junto a essas três pirâmides está a esfinge mais conhecida do Egito, que representa o faraó Quéfren, mas a ação erosiva do vento e das areias do deserto deram-lhe, ao longo dos séculos, um aspecto enigmático e misterioso.
Os arquitetos que projetaram os grandes palácios e templos não pretendiam a fama, ou mostrar que eram mais engenhosos que outros. A dimensão do palácio, a altura de uma porta, possuía uma finalidade: mostrar àqueles que se aproximavam a grandiosidade do poder, ou seja, perto de um palácio ou templo o homem sente-se pequeno.
As características gerais da arquitetura egípcia são:
     - solidez e durabilidade;
     - sentimento de eternidade; e
     - aspecto misterioso e impenetrável.
As pirâmides tinham base quadrangular, eram feitas com pedras que pesavam cerca de vinte toneladas e mediam dez metros de largura, além de serem admiravelmente lapidadas. A porta da frente da pirâmide voltava-se para a estrela polar, a fim de que seu influxo se concentrasse sobre a múmia. O interior era um verdadeiro labirinto que ia dar na câmara funerária, local onde estava a múmia do faraó e seus pertences.
Os templos mais significativos são: Carnac e Luxor, ambos dedicados ao deus Amon.Os monumentos mais expressivos da arte egípcia são os túmulos, divididos em três categorias:
Pirâmide - túmulo real, destinado ao faraó;
Mastaba - túmulo para a nobreza; e
Hipogeu - túmulo destinado à gente do povo.
Os tipos de colunas dos templos egípcios são divididas conforme seu capitel:
     -  Palmiforme - flores de palmeira;
     -  Papiriforme - flores de papiro; e
     -  Lotiforme - flor de lótus.
A ESCULTURA
A escultura egípcia pretendeu obter a eternização do homem.
Os escultores egípcios representavam os faraós e os deuses em posição serena, quase sempre de frente, sem demonstrar nenhuma emoção. Pretendiam com isso traduzir, na pedra, uma ilusão de imortalidade. Com esse objetivo ainda, exageravam freqüentemente as proporções do corpo humano, dando às figuras representadas uma impressão de força e de majestade.
A esfinge, com corpo de leão, cabeça e busto de mulher, com 19,8 metros de altura, também dessa época, já demonstra o gosto egípcio por esculturas em larga escala.
As obras mais importantes conhecidas são os bustos da rainha Nefertite, considerada uma das mulheres mais belas da história universal. Porém não foi sua beleza que inspirou os artistas da época, mas sua realeza.
 Na mesopotâmia a ourivesaria era uma das atividades artísticas mais importantes e apesar das guerras e dos constantes saques que ocorreram na região, tesouros de alguns reis foram preservados.
Estatuetas de cobre, colares e braceletes, assim como utensílios trabalhados em ouro e prata com incrustações de pedras eram muito comuns, e com estilos variados dada a diversidade de povos que ocupou a região.

            DANÇA
No Egito, bem como em outras antigas civilizações, a dança tinha um caráter sagrado. Qualquer cerimônia, de casamento a funeral, era cheia de música e dança. Para garantir uma boa colheita, os participantes tocavam flautas, harpas, tambores, címbalos e tamborins, enquanto as mulheres dançavam para agradar aos deuses do Rio Nilo. Nos funerais, as dançarinas egípcias se destacavam por usar coroas vermelhas e roupas vistosas apropriadas para a cerimônia.
Diversos tipos de registros levam a crer que a dança egípcia era severa, angulosa, com alguns movimentos acrobáticos como a ponte: pés e mãos apoiados no solo sustentam o corpo arqueado. As imagens raramente indicam saltos. O acompanhamento musical era feito por flautas e tambores. A participação feminina predominava, pelo menos no que se refere à dança religiosa. Desenhos, altos-relevos, estátuas mostram dançarinas freqüentemente aos pares sobressaindo entre o grupo de instrumentistas. Por vezes, elas estão nuas ou usando apenas uma saia comprida cuja barra contém caprichosos desenhos geométricos. Seios de fora, olhos supermaquilados, adornos nos pulsos e tornozelos também são retratados na dança egípcia.
Dança do Ventre
A dança do ventre era realizada por sacerdotisas treinadas desde meninas para servirem como canal da Deusa Hathor nos rituais religiosos e era realizada somente em templos, mas com o passar do tempo começou a fazer parte de grandes solenidades públicas nos palácios, o que fez com que ela se popularizasse. Com a invasão árabe muçulmana no século VII, ocorreu uma miscigenação de culturas e a dança se espalhou pelo resto do mundo através dos viajantes e mercadores. Em sua expansão pelo mundo, ela sofreu ao longo dos tempos diversas influências.
MÚSICA
Tanto na música religiosa, quanto na de guerra e mesmo na recreativa, os egípcios davam preferência às expressões elevadas e serenas, dando-lhes destaque no culto aos deuses, nos banquetes e cerimônias. A Música era praticada em coletividade, inclusive com a participação feminina.
Na época do Império Antigo, a música egípcia viveu seu auge. Muitas representações mostram pequenos conjuntos musicais, (com cantores, harpas e flautas) e inscrições coreográficas descrevem danças realizadas para o Faraó. Acredita-se que este tenha sido o período de maior florescimento da arte musical egípcia.
No Império Médio conjuntos maiores e até orquestras são representados. Entre os instrumentos, há harpas, alaúdes, liras, flautas, flautas de palheta dupla (oboés), trombetas, tambores e crótalos. No Império Novo (XVIII a XX dinastia), estes instrumentos se aperfeiçoam. A música passa a ter papel ritual e militar.
Alguns destes instrumentos foram encontrados em escavações de pirâmides, templos e túmulos subterrâneos do Vale dos Reis. Não foi encontrado nenhum texto que permita deduzir a existência de um sistema de notação e também não há textos sobre teoria musical. Aparentemente isso se deve ao fato de que os músicos não gozavam, entre os egípcios, do mesmo status que tinham entre os sumérios. Muitos afrescos mostram músicos sempre ajoelhados e vestidos como escravos. A posição subalterna não permitia a transmissão dessa arte pouco valorizada através dos textos.
A cultura musical do Egito Antigo entrou em decadência junto ao próprio Império. Com as sucessivas invasões, a música do Egito passou a ser influenciada pelos gregos e romanos, perdendo totalmente sua independência.

Arte Pré-histórica

Consideramos como arte pré-histórica todas as manifestações que se desenvolveram antes do surgimento das primeiras civilizações e, portanto antes da escrita. No entanto isso pressupõe uma grande variedade de produção, por povos diferentes, em locais diferentes, mas com algumas características comuns.

A Pré-história está dividida em três períodos:

Período Paleolítico ou da Pedra Lascada (Do aparecimento do homem até cerca de 10 mil a.C.) – Nessa época, o homem era nômade e um predador da natureza que vivia da caça, da pesca e da coleta de frutos.
Paleolítico Inferior: Primeiros hominídeos; caça e coleta; controle do fogo; e instrumentos de pedra e pedra lascada, madeira e ossos: facas, machados.
Paleolítico Superior: O homem deste período era nômade. Os artistas realizaram também trabalhos em escultura. Mas, tanto na pintura quanto na escultura, nota-se a ausência de figuras masculinas. Predominam figuras femininas, com a cabeça surgindo como prolongamento do pescoço, seios volumosos, ventre saltado e grandes nádegas. Nesse período foram desenvolvidos instrumentos de marfim, ossos, madeira e pedra: machado, arco e flecha, lançador de dardos, anzol e linha;
Neolítico ou Pedra polida (De 10 mil a.C. até cerca de 4 mil a.C.). Os homens tornaram-se agricultores, pastores e sedentários. Os temas da arte mudaram: começaram as representações da vida coletiva. Além de desenhos e pinturas, o artista do Neolítico produziu uma cerâmica que revela sua preocupação com a beleza e não apenas com a utilidade do objeto.
Idade dos Metais (De 4 mil a.C. até cerca de 3500 a.C.) marca o início da dominação dos metais por parte das primeiras sociedades sedentárias.
Na Idade dos Metais marcou:
• aparecimento de metalurgia;
• aparecimento das cidades;
• invenção da roda;
• invenção da escrita; arado de bois entre outras invenções.

A arte na Pré-história


Parece difícil acreditar que homens da Idade da Pedra faziam arte. Eles habitavam cavernas em quase toda a Europa, principalmente as da região Franco-Cantábrica, perto dos Pirineus. Os objetos deixados por estes povos revelam habilidade superior e podem ser encontrados arpões, machados, agulhas de osso bem acabados e em grande variedade. Viviam em comunidade, dividiam a caça e estavam deixando a vida nômade. As comunidades tinham alguma organização e surgem artífices especializados (artesões, artistas).
            A maior realização dos homens pré-históricos foi a arte, o que indica um grande progresso intelectual. Surge a pintura mural, a escultura, o entalhe e o relevo. Na pintura, uns pigmentos chamados “terra” ou naturais, que são o ocre e o vermelho da hematita, além do carvão eram misturados à água, à gema ou à clara de ovos ou sangue de animais, e pintavam com os dedos ou peles de animais.
            As pinturas de animais que serviam de caça eram constantes: conseguiam representar uma grande variedade e é surpreendente a capacidade de pintá-los com o traço firme e preciso.
            As figuras são representadas lateralmente com uma riqueza de detalhes. Cascos, crinas, olhos (de frente), manchas características de uma ou outra espécie. A sensação de movimento é o que mais impressiona. Os animais saltam, correm e demonstram grande energia. Nota-se, às vezes, flechas, e o animal sangrando.
            Os animais são representados em ocasiões diferentes, e nota-se sobreposição de uma pintura nova sobre a antiga, como se tivessem motivos especiais para representar só naquele espaço.
            Naquela época, a vida era difícil e morria-se muito cedo. Calcula-se que atingir 35 anos seria extraordinário. A mortalidade infantil era elevada sem os cuidados de higiene e alimentação adequada. A fome deveria ser ameaça constante, fora os perigos representados por animais ferozes e os cataclismos naturais. A gravidez, extremamente necessária e benéfica, era considerada como um acontecimento sobrenatural. Por isso, deviam acontecer sessões de magia não somente para propiciar a caça, como também a fecundidade. As cerimônias religiosas combinavam dança, música e dramatizações.
            Somente os animais que fossem caçados no dia-a-dia eram objetos de invocações aos deuses para que lhes fossem concedidos.
            Como já vimos, a pintura é figurativa e realista. Outra coisa interessante, é que as figuras não são representadas em plano algum, são soltas nos espaços, não há “chão”, nada fica atrás ou na frente de alguma coisa.
            Com o fim da ultima glaciação, a representação artística refletirá as mudanças climáticas e as consequências sobre a vida do homem primitivo. Ele abandonará as cavernas e o progresso será acentuado. Tudo irá mudar. A Arte também.

Arquitetura
Os grupos pré-históricos eram nômades e se deslocavam de acordo com a necessidade de obter alimentos. Durante o período neolítico essa situação sofreu mudanças, desenvolveram-se as primeiras formas de agricultura e consequentemente o grupo humano passou a se fixar por mais tempo em uma mesma região, mas ainda utilizava-se de abrigos naturais ou fabricados com fibras vegetais ao mesmo tempo em que passaram a construir monumentos de pedras colossais, que serviam de câmaras mortuárias ou de templos. Raras as construções que serviam de habitação. Essas pedras pesavam mais de três toneladas, fato que requeria o trabalho de muitos homens e o conhecimento da alavanca. Esses monumentos de pedras foram denominados "megalíticos" e podem ser classificados de: dólmens, galerias cobertas que possibilitavam o acesso a uma tumba; menires, que são grandes pedras cravadas no chão de forma vertical; e os cromlech, que são menires e dólmens organizados em círculo, sendo o mais famoso o de Stonehenge, na Inglaterra. Naveta ou túmulo naviforme que tinha por função o sepulcro coletivo e era construída com grandes pedras e técnica ciclópea (ou seja, sem qualquer argamassa). Recebem este nome devido ao formato naviforme, que lembra vagamente uma embarcação voltada para baixo.


                      Escultura
A escultura foi responsável pela elaboração tanto de objetos religiosos quanto de utensílios domésticos, onde encontramos a temática predominante em toda a arte do período, animais e figuras humanas, principalmente figuras femininas, conhecidas como Vênus, caracterizadas pelos grandes seios e ancas largas, são associadas ao culto da fertilidade;
Entre as mais famosas estão a Vênus de Lespugne, encontrada na França, e a Vênus de Willendorf, encontrada na Áustria foram criadas principalmente em pedras calcárias, utilizando-se ferramentas de pedra pontiaguda.
O homem pré-histórico tinha como principal objetivo o de imitar a natureza e não o de fazer música ou dança. Mas aos poucos começou a produzir sons e os movimentos corporais nas suas cerimônias e rituais, como por exemplo, na evocação das forças da natureza, no culto dos mortos, no decorrer da caça.

As Cavernas
Antes de pintar as paredes da caverna, o homem fazia ornamentos corporais, como colares e, depois, magníficas estatuetas, como as famosas “Vênus”.

Existem várias cavernas pelo mundo, que demonstram a pintura rupestre, algumas delas são:
Caverna de ALTAMIRA, Espanha, quase uma centena de desenhos feitos há 14.000 anos, foram os primeiros desenhos descobertos, em 1868. Sua autenticidade, porém, só foi reconhecida em 1902.
Caverna de LASCAUX, França, suas pinturas são achadas em 1942, têm 17.000 anos. A cor preta, por exemplo, contém carvão moído e dióxido de manganês.
Caverna de CHAUVET, França, há ursos, panteras, cavalos, mamutes, hienas, dezenas de rinocerontes peludos e animais diversos, descoberta em 1994.
Gruta de RODÉSIA, África, com mais de 40.000 anos.
Parque Nacional Serra da Capivara – Piauí: As inscrições rupestres e as peças arqueológicas encontradas no Sítio do Boqueirão da Pedra Furada (aberto à visitação) são indícios da mais antiga ocupação do homem em terras americanas.
Caverna da PEDRA PINTADA é um sítio arqueológico brasileiro localizado na cidade de Monte Alegre no Pará, sendo conhecido mundialmente pela presença de pinturas rupestres com mais de 11.200 anos, retratando plantas, animais e até as cenas de um parto.
Sítio Arqueológico do LAJEDO DE SOLEDADE está localizado na Chapada do Apodi no município de Apodi, no estado do Rio Grande do Norte. É uma grande área contendo arte rupestre e fósseis da Era Glacial e dos primeiros habitantes do estado.

Proposta de atividade

Com base no texto a seguir, responda as questões de 1 a 5.

Arte rupestre
Bisões, cavalos, unicórnios, figuras humanas. Há 40 mil anos os seres humanos começava a representar a vida. Foi nessa época que nossos ancestrais passaram a pintar imagens no interior de cavernas ou na superfície de grandes rochas.
As imagens pintadas eram, em geral, figuras de animais, seres humanos, ou traços geométricas (linhas, pontos, círculos).
Seus significados são um grande mistério. Mais provável é que estivesse relacionada uma espécie de crença mística. Com as pinturas podiam estar procurando melhor caça, fertilidade ou proteção para os caçadores.
As pinturas rupestres tem uma importância fundamental: elas mostram o desenvolvimento cultural de nossos ancestrais. Por meio delas, eles começavam a expressar sentimentos, anseios preocupações de uma forma abstrata. Era uma nova linguagem, a da representação, que começavam a ganhar destaque.

1-     O texto trata, principalmente,

a)- (   ) animais;
b)- (   )caça;
c)- (   )ser humano;
d)- (   ) pintura.

2-  As pinturas rupestres teve uma grande importância no(a):
a)- (   ) procura ela melhor caça e na fertilidade;
b)- (   ) proteção dos caçadores da época;
c)- (   ) Imagem de animais e plantas;
d)- (   ) desenvolvimento cultural dos nossos ancestrais.

3-     Na  expressão “ O mais provável é que estivesse relacionadas a uma espécie de crença mística” a palavra grifada significa.
a)- (   ) divina;
b)- (   ) mitológica;
c)- (   ) relativa;
d)- (   ) natural

4-  Coloque V (verdadeira) e F (falso).
a) - (  ) As pinturas rupestres não tem nenhuma importância fundamental nas representações dos seres humanos.
b) - (     ) As imagens pintadas tinham grades significados na mitologia grega;
c) -  (    ) Há 40 mil anos os seres humanos começavam a representar a vida;
d) - (   ) Por meio das pinturas rupestres, os seres humanos começavam a expressar sentimentos, anseios e preocupações.

5- Das opções a seguir qual não representa as imagens pintadas pelos nossos ancestrais?
a) - (   ) animais;
b) - (   ) seres humanos;
c) - (   ) traços geométricos;
d) - (   ) plantas e minerais.

6) - A religiosidade é uma característica muito relevante no estudo da arte na pré-história. Que item atesta esta realidade e justifica a arte rupestre?
A – (    ) As pinturas serviam de decoração das cavernas para os deuses.
B – (    )Os homens cultuavam seus deuses a todo o momento em suas pinturas.
C – (    ) Era parte de um processo de magia para interferir na captura de animais.
D – (     ) Havia a intenção imediata do artista em criar uma arte decorativa e religiosa.

7) - Eram usados como pigmentos na arte pré-histórica:
a) - (    ) Tinta guache, terra e Sangue de animais.
b) - (    ) Cera e Sumo de flores.

c) - (    ) Terra, sangue e carvão.
d) - (    ) Pedras e giz.

8) - As pinturas rupestres são:
a) - (    ) Pinturas em tela.
b) - (    ) Pinturas de animais.
c) - (    ) Pinturas sobre as cavernas.
d) - (    ) Pinturas em paredes de caverna.

9) - As primeiras expressões de arte eram:
a) - (    ) Muito simples.
b) - (    ) Bastante complexas.
c) - (    ) Abstratas.
d) - (    ) Simples com motivos cristãos.






fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Categoria:S%C3%ADtios_arqueol%C3%B3gicos_do_Brasil
http://www.infoescola.com/artes/arte-pre-historica/
http://pessoal.utfpr.edu.br/laroca/arquivos/prehistoria.pdf


Atualizado em: 05/03/2014