terça-feira, 28 de outubro de 2014

Construindo Instrumentos musicais com materiais diversos




Como fazer um pandeiro com prato de vaso e tampinhas - sucata



 Construindo uma zamponha e uma flauta d'água  com sucata



 Construindo instrumentos com sucata: Sax, Beliscofone e clava



 Instrumentos, bandinha com sucata: chocalho e marimba



Fonte:
http://espacoeducar-liza.blogspot.com.br/2012/07/vamos-fazer-instrumentos-com-sucata.html  Acesso em 28 de outubro de 2014
Referências: Apostila Sons Alternativos na Educação Musical Escolar, Profª Márcia Rosane Chiqueto.

Instrumentos Musicais



Instrumentos musicais
            Um objeto que pode ser usado para fazer música é chamado instrumento musical. Um instrumento musical pode ser tão grande e complexo quanto um órgão ou tão pequeno e simples quanto um sino ou um apito minúsculo. Os instrumentos musicais são encontrados em quase todas as culturas e em todos os períodos históricos. Cientistas encontraram tambores de argila e trompetes de búzios que foram usados por alguns dos primeiros seres humanos, milhares de anos atrás.
            Os instrumentos musicais possuem grande poder de despertar e expressar emoções humanas e já foram empregados para muitas finalidades diferentes. Em alguns lugares se pensava que tivessem poderes mágicos. Em muitas culturas, tambores eram usados para afastar maus espíritos. Religiões de todo o mundo usam instrumentos em cerimônias de culto e para festejar datas sagradas. Instrumentos musicais têm sido usados para anunciar a chegada de reis e para instigar soldados à batalha. Além disso tudo, naturalmente, são tocados por prazer e para entretenimento.
            Os instrumentos podem ser tocados individualmente ou em grupo. Em muitos tipos de música, um grupo de músicos que tocam juntos é conhecido como banda. Na música erudita ocidental, a música tocada por um grupo reduzido de músicos é conhecida como música de câmara. Um grupo maior de instrumentistas é chamado orquestra.


Instrumentos de percussão

Os instrumentos de percussão geralmente são usados para dar ritmo à música. Eles produzem som quando são batidos, agitados, arranhados, dedilhados ou friccionados. Essa classe de instrumentos abrange sinos, pratos, castanholas, gongos, chocalhos, xilofones e tambores. Estes últimos têm uma membrana esticada que vibra quando é batida ou friccionada. Eles podem ser tocados com as mãos ou com outros objetos, como baquetas.




Instrumentos de corda

            Os instrumentos de corda usam uma corda esticada que vibra quando é dedilhada, batida ou friccionada com um arco. Esses instrumentos se dividem em categorias, baseadas no modo como as cordas são presas ao corpo do instrumento. As principais categorias são harpas, alaúdes, cítaras e liras. Uma harpa tem muitas cordas, cada uma das quais produz uma nota diferente. O comprimento da corda determina o som que ela produz. As notas mais agudas saem das cordas mais curtas.
            Os instrumentos de corda básicos da orquestra sinfônica moderna pertencem à família do alaúde. Isso significa que as cordas são esticadas por um braço longo que se projeta do corpo do instrumento. Entre esses instrumentos se contam (do menor ao maior) o violino, a viola, o violoncelo e o contrabaixo. As cordas são friccionadas com o uso de um arco com cerdas de crina de cavalo ou são dedilhadas. À diferença da harpa, esses instrumentos possuem apenas quatro ou cinco cordas cada. Para modificar o som, o instrumentista pressiona as cordas com os dedos em pontos diferentes do braço do instrumento. O resultado prático é o encurtamento temporário da parte da corda que produz o som. O corpo de madeira do instrumento (caixa de ressonância) amplifica o som.
            Violões, banjos e cítaras também fazem parte da família dos alaúdes. Para tocá-los, o instrumentista usa só seus dedos ou também um pequeno instrumento de plástico ou de metal chamado palheta. A guitarra elétrica emprega um amplificador eletrônico para aumentar o volume do som.


Instrumentos de sopro

            Nos instrumentos de sopro, o som é gerado por um fluxo de ar que percorre o corpo do instrumento ou flui em volta dele. Na maioria dos casos, o ar vem da boca do instrumentista. Nas orquestras ocidentais modernas, os instrumentos de sopro se dividem em metais (feitos de latão ou outro metal) e madeiras (feitos de madeira ou metal). Os instrumentos do grupo dos metais incluem o trombone, o trompete, a trompa e a tuba.
            Muitos dos instrumentos do grupo das madeiras produzem som quando o ar provoca a vibração de uma lâmina fina de cana-do-reino ou metal, chamada palheta. O clarinete e o saxofone possuem uma palheta cada, enquanto o oboé e o fagote têm duas palhetas. A flauta e o flautim são madeiras sem palheta. Nos instrumentos do grupo das madeiras, o músico pode produzir sons diferentes, tampando furos com os dedos ou com chaves que ele pressiona com os dedos. Isso muda a vibração do ar ao fluir pelo corpo do instrumento.
            Muitos tipos diferentes de flautas são tocados em todo o mundo, como o pífano, a flauta de Pã e a flauta doce. A gaita de fole, outro tipo de instrumento de sopro, tem um ou mais tubos com palhetas. O ar é forçado de uma bolsa (o fole) pelos tubos, levando as palhetas a vibrar. Um dos tubos tem furos que podem ser cobertos pelos dedos, usados para tocar notas específicas.



Instrumentos de teclado

            Para tocar um instrumento de teclado, o músico pressiona teclas. As teclas controlam um mecanismo que produz som. No caso do piano e do cravo, o som é produzido por cordas. As cordas do piano são acionadas por martelos, enquanto as cordas do cravo são beliscadas. No caso do órgão, ar comprimido é bombeado pelos tubos para produzir os sons. No caso do acordeão, harmônica ou sanfona, o músico pressiona sobre uma caixa pregueada chamada fole. Com isso, o ar é forçado por duas palhetas, produzindo o som. O órgão eletrônico e o sintetizador produzem muitos tipos diferentes de sons eletrônicos.





1 - Qual desses instrumentos Musicais não é um instrumento de percussão?


R: ______________________


2 – Observe os instrumentos a seguir e depois os reorganize de acordo com a sua classificação.



INSTRUMENTOS DE SOPRO
INSTRUMENTOS DE CORDA
INSTRUMENTOS DE PERCUSSÃO
INSTRUMENTOS DE TECLADO





















Fonte:
http://escola.britannica.com.br/article/481992/musical,%20instrumento  Acesso em:
28 de outubro de 2014.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Instrumento_musical



Arte Romana



             Entre as civilizações do mundo antigo, a dos romanos é, sem dúvida, aquela a que mais temos acesso, uma vez que eles nos deixaram um vasto legado literário, que nos permite traçar sua história com uma riqueza de detalhes.
            Com forte influência dos etruscos, a arte romana antiga seguiu os modelos e elementos artísticos e culturais da Grécia Antiga e chegou a "copiar" estátuas clássicas. Imperadores, deuses e figuras mitológicas foram retratados nas esculturas romanas.
            Roma destacou-se na arquitetura com grandes edifícios privados e públicos. Entre os privados, incluem-se as casas e as residências coletivas. Os públicos dividem-se em religiosos (templos), administrativos e comerciais (basílicas) e lúdicos (teatro, anfiteatro e circo). O espírito prático de Roma reflete-se no urbanismo e nas grandes obras de engenharia, como estradas e aquedutos.

Arquitetura
            Da mesma maneira encontramos obras particulares, mansões nas cidades e em seus arredores, refletindo a riqueza de patrícios e posteriormente dos homens novos. O enriquecimento proveniente das conquista foi responsável pelo desenvolvimento do gosto pelo luxo, e pode ser percebido também nas construções.
            É uma arquitetura caracterizada pela monumentalidade, não só pelo o espaço que ocupa, mas também pelo seu significado. Isto decorre também da ideia da imortalidade do Império. É uma arquitetura utilitária, prática, funcional.
            Dos etruscos herdaram as técnicas que lhes permitiram a utilização do arco e da abóbada. Dos gregos herdaram as concepções clássicas dos estilos Jônio, Dório e coríntio, aos quais associaram novos estilos, como o toscano.
            Os romanos ainda construíram aquedutos que transportavam água limpa até as cidades e também desenvolveram complexos sistemas de esgoto para dar vazão à água servida e aos dejetos das casas.

As construções eram de cinco espécies, de acordo com as funções:

1) Religião: Templos Pouco se conhece deles. Os mais conhecidos são o templo de Júpiter Stater, o de Saturno, o da Concórdia e o de César. O Panteão, construído em Roma durante o reinado do Imperador Adriano foi planejado para reunir a grande variedade de deuses existentes em todo o Império, esse templo romano, com sua planta circular fechada por uma cúpula, cria um local isolado do exterior onde o povo se reunia para o culto.

2) Comércio e civismo: Basílica,  A princípio destinada a operações comerciais e a atos judiciários, a basílica servia para reuniões da bolsa, para tribunal e leitura de editos. Mais tarde, já com o Cristianismo, passou a designar uma igreja com certos privilégios. A basílica apresenta uma característica inconfundível: a planta retangular, (de quatro a cinco mil metros) dividida em várias colunatas. Para citar uma, a basílica Julia, iniciada no governo de Júlio César, foi concluída no Império de Otávio Augusto.

3) Higiene: Termas Constituídas de ginásio, piscina, pórticos e jardins, as termas eram o centro social de Roma. As mais famosas são as termas de Caracala que, além de casas de banho, eram centro de reuniões sociais e esportes.

4) Divertimentos:
a) Circo: extremamente afeito aos divertimentos, foi de Roma que se originou o circo. Dos jogos praticados temos: jogos circenses - corridas de carros; ginásios - incluídos neles o pugilato; jogos de Tróia - aquele em que havia torneios a cavalo; jogos de escravos - executados por cavaleiros conduzidos por escravos; Sob a influência grega, os verdadeiros jogos circenses romanos só surgiram pelo ano 264 a.C. Dos circos romanos, o mais célebre é o "Circus Maximus".
b) Teatro: imitado do teatro grego. O principal teatro é o de Marcelus. Tinha cenários versáteis, giratórios e retiráveis.
c) Anfiteatro: o povo romano apreciava muito as lutas dos gladiadores. Essas lutas compunham um espetáculo que podia ser apreciado de qualquer ângulo. Pois a palavra anfiteatro significa teatro de um e de outro lado. Assim era o Coliseu, certamente o mais belo dos anfiteatros romanos. Externamente o edifício era ornamentado por esculturas, que ficavam dentro dos arcos, e por três andares com as ordens de colunas gregas (de baixo para cima: ordem dórica, ordem jônica e ordem coríntia). Essas colunas, na verdade eram meias colunas, pois ficavam presas à estrutura das arcadas. Portanto, não tinham a função de sustentar a construção, mas apenas de ornamentá-la. Esse anfiteatro de enormes proporções chegava a acomodar 40.000 pessoas sentadas e mais de 5.000 em pé.

5) Monumentos decorativos
a) Arco de Triunfo: pórtico monumental feito em Início em homenagem aos imperadores e generais vitoriosos. O mais famoso deles é o arco de Tito, todo em mármore, construído no Forum Romano para comemorar a tomada de Jerusalém.
b) Coluna Triunfal: a mais famosa é a coluna de Trajano, com seu característico friso em espiral que possui a narrativa histórica dos feitos do Imperador em baixos-relevos no fuste. Foi erguida por ordem do Senado para comemorar a vitória de Trajano sobre os dácios e os partos.

6) Moradia: Casa Era construída ao redor de um pátio chamada Atrio.

Pintura
           
            A pintura romana é de origem grega oriental. Os romanos tinham o hábito de pintar nas paredes, imitando janelas e varandas que reproduziam cenas externas com paisagens e animais, dando uma ideia de maior tamanho ao ambiente. Eram mestres nesse assunto. Reproduziam também cenas de teatro ou cópias de trabalhos gregos, declarando uma influência que nunca foi negada ou disfarçada. Entretanto, os romanos diferiam dos gregos no temperamento básico, muito mais realista.

Primeiro Estilo
           
O Primeiro Estilo, também referido como cantaria ou incrustação. - nome derivado de crustae, placas pétreas de revestimento - e é em essência abstrato. Suas origens são obscuras, mas parece ter derivado da pintura empregada na decoração de templos e altares gregos, sendo adaptado para a decoração de residências.


Segundo Estilo
           
O Segundo Estilo, chamado arquitetônico, floresceu com relativa rapidez a partir do Primeiro. O efeito unificado e sólido das paredes do Primeiro Estilo se dissolve e as salas parecem se abrir para o exterior, oferecendo vistas de paisagens urbanas e jardins, evidenciando um uso bastante correto da perspectiva para dar a impressão de tridimensionalidade e acomodar os recessos visuais dos cantos dos aposentos. Com o Segundo Estilo se inicia a fase de maturidade da pintura romana, passando a desenvolver recursos técnicos, estéticos e simbólicos originais.

Terceiro Estilo
O Terceiro Estilo, ou ornamental, representa a continuidade do Segundo numa versão mais livre e ornamentada, mais leve e menos pomposa. Seus principais elementos constituintes refletem um ecletismo comum a toda arte do período de Augusto, e incluem uma tendência classicizante, um gosto pela cópia ou derivação de autores antigos gregos e helenistas, a influência da arte egípcia, e o florescimento do gênero da paisagem. As cenas em perspectiva já tendem a não "perfurar" as paredes, o efeito de profundidade é achatado, conferindo uma expansão virtual apenas modesta ao espaço real do ambiente. A pintura adquiria um papel preponderante na decoração de interiores. As cenas se reduziram a pequenos painéis centralizados, emoldurados por elementos de arquitetura fantasiosa, mesmo extravagante e irracional, subdividida em áreas compartimentalizadas, enriquecida com novos motivos - guirlandas, candelabros, tirsos. Também importante no Terceiro Estilo foi a reafirmação da figura humana, que na fase seguinte seria grandemente explorada.

Quarto Estilo
O Quarto Estilo ainda mais do que seu precedente, só pode ser definido através da palavra ecletismo, recuperando elementos de estilos anteriores e elaborando sobre eles novas configurações. Algumas de suas características genéricas mais evidentes são uma inclinação para composições mais assimétricas, uma tendência para o uso de cores mais quentes e vivas, e um maior requinte, variedade e liberdade nas ornamentações. Além destas, as figuras são mais animadas, a técnica da pincelada ficou mais livre, com uso intensivo de tracejado para obter as sombras e os volumes, se aproximando de efeitos pontilistas, e se populariza a simulação pictorial de tapeçarias através do uso de largas áreas de uma só cor, com bordas e faixas ornamentais. Ling descreveu o Quarto Estilo como menos disciplinado e mais caprichoso do que os seus antecessores, sendo em seus melhores momentos delicado e deslumbrante, mas em mãos inábeis podia se tornar confuso e sobrecarregado.

Escultura

         
   Os romanos eram admiradores da arte grega, mas por temperamento, eram muito diferentes dos gregos. Por serem realistas e práticos, suas esculturas são uma representação fiel das pessoas e não a de um ideal de beleza humana, com fizeram os gregos. As obras romanas mostravam cada linha e imperfeição no rosto do sujeito (a menos que eles estivessem retratando rostos idealizados dos imperadores). Mais realistas que idealista, a estatuária romana teve seu êxito nos retratos.
       
A influência grega fez com que surgissem em Roma os copistas, que retratavam com extrema fidelidade as principais obras clássicas, de homens consagrados como Fídias e Praxítel




Fonte:
http://www.suapesquisa.com/imperioromano/arte_romana.htm
http://pointdaarte.webnode.com.br/news/a-historia-da-arte-romana/
http://www.aluzdaluz.com.br/arte_romana.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_da_Roma_Antiga