sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Tangram


Tangram é um quebra-cabeça chinês formado por 7 peças (5 triângulos, 1 quadrado e 1 paralelogramo).
Com essas peças podemos formar várias figuras, utilizando todas elas e sem sobrepô-las. Segundo a Enciclopédia do Tangram é possível montar mais de 1700 figuras com as 7 peças.
Não se sabe ao certo como surgiu o Tangram, apesar de haverem várias lendas sobre sua origem. Uma diz que uma pedra preciosa se desfez em sete pedaços, e com elas era possível formar várias formas, tais como animais , plantas e pessoas. Outra diz que um imperador deixou um espelho quadrado cair, e este se desfez em 7 pedaços que poderiam ser usados para formar várias figuras. Segundo alguns, o nome Tangram vem da palavra inglesa "trangam", de significado "puzzle" ou "buginganga". Outros dizem que a palavra vem da dinastia chinesa Tang, ou até do barco cantonês "Tanka", onde mulheres entretiam os marinheiros americanos. Na Ásia o jogo é chamado de "Sete placas da Sabedoria".

Quando o professor propuser aos seus alunos o trabalho com Tangram é importante que deixe que eles o construam. O Tangram pode ser construído com EVA ou com papel cartão.

Agora, veja passo a passo como funciona a construção do Tangram.  


1º passo: Recorte o EVA ou o papel cartaz em forma de um quadrado:



2º Passo: Trace um segmento de reta que vai do vértice b ao vértice h, dividindo o quadrado em dois triângulos iguais.





3º Passo: Para encontrar o ponto médio do segmento de reta BH, pegue o vértice A e dobre até o segmento BH o ponto de encontro do vértice A e do segmento BH será o ponto médio de BH.




Agora trace um segmento de reta que vai do vértice A ao ponto D, formando três triângulos.



4º passo: Dobre o vértice J até o ponto D assim formando dois pontos, um no segmento BJ e outro no segmento HJ.



Agora trace um segmento de reta do ponto E ao ponto I.




5º Passo: Trace uma reta perpendicular do ponto D ao segmento EI.




6º Passo: Trace dois segmentos de reta paralelos ao segmento DG e outro ao lado AH.




Assim, dizemos que um Tangram possui dois triângulos grandes, três triângulos menores, um paralelogramo e um quadrado. Veja essas figuras destacadas: 

Recorte todas essas figuras geométricas e você terá as sete peças do Tangram.


Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Tangram
http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/como-construir-tangram.htm


Dia dos Pais


O Dia dos Pais é uma data para comemorar e agradecer aos pais e é celebrada todos os anos no segundo domingo de agosto. A data da comemoração do Dia dos Pais varia de acordo com os países, como por exemplo, nos Estados Unidos é no terceiro domingo de junho, e em Portugal no dia 19 de março.
O Dia dos Pais é considerado por muitos apenas uma data comercial, mas é marcado sempre por presentes, frases, poesias, que são dadas aos pais. Especialmente as crianças fazem homenagens a seus pais, geralmente com pequenos presentes preparados na escola.
Origem do Dia dos Pais

Há relatos de que o Dia dos Pais surgiu na Babilônia, há mais de 4 mil anos atrás, quando um jovem chamado Elmesu fez um cartão de argila para seu pai, desejando-o sorte, saúde e longa vida.
A história mais conhecida em comemoração ao dia dos pais é a de William Jackson Smart, um ex-combatente da guerra civil que perdeu sua esposa quando os seis filhos eram ainda bem pequenos, criando-os sozinho. Sua filha Sonora Smart resolveu homenageá-lo, no ano de 1909, em razão da admiração que sentia, por este ter dedicado sua vida aos filhos e ter conseguido criá-los muito bem. A data escolhida foi a de nascimento de Willian, dezenove de junho.
Os americanos se interessaram muito pela data e não demorou muito para a celebração se difundir por todo o estado de Washington e logos se espalhando pelos país inteiro. Em 1972, o Presidente Richard Nixon, oficializou então o Dia dos Pais.

Origem do Dia dos Pais no Brasil

A iniciativa partiu do jornal O Globo do Rio de Janeiro, que se propôs a incentivar a celebração em família, baseado nos sentimentos e costumes cristãos. Primeiro, foi instituído o dia 16 de agosto, dia de São Joaquim. Mas, como o domingo era mais propício para as reuniões de família, a data foi transferida para o segundo domingo de agosto.
Em São Paulo, a data foi formalmente comemorada pela primeira vez em 1955, pelo grupo Emissoras Unidas, que reunia Folha de S. Paulo, TV Record, Rádio Pan-americana e a extinta Rádio São Paulo. O grupo organizou um grande show no antigo auditório da TV Record para marcar a data. Lá, foram premiados Natanael Domingos, o pai mais novo, de 16 anos; Silvio Ferrari, de 96 anos, como o pai mais velho; e Inácio da Silva Costa, de 67 anos, como o campeão em número de filhos, um total de 31. As gravadoras lançaram quatro discos em homenagem aos pais. O maior sucesso foi o baião É Sempre Papai, com letra de Miguel Gustavo, interpretada por Jorge Veiga. O Dia dos Pais acabou contagiando todo o território brasileiro e até hoje é comemorado no segundo domingo de agosto.
Ao se tornar pai, o homem passa a ter responsabilidades com seus filhos, devendo sustentá-los de forma digna, dar-lhes atenção, amor, carinho e proteção.
Segundo a Constituição Federal do Brasil, de 1988, o pai tem direito a cinco dias de licença após o nascimento de seus filhos, onde terá tempo para auxiliar a mãe do recém-nascido e fazer o registro do mesmo, em cartório.
Muitos países têm datas especiais para homenagear os pais. A Inglaterra e a Argentina também comemoram a data no terceiro domingo de junho. Na Itália e em Portugal, a homenagem acontece no Dia de São José, 19 de março. Na Austrália, é no segundo domingo de setembro. E na Rússia, no dia 23 de fevereiro.

Pais em outras culturas

Repouso pós-parto
Em algumas tribos indígenas brasileiras, é costume o pai manter resguardo no lugar da mãe que deu à luz. São quase dois meses de descanso, com alimentação leve e abstenção de sexo. Também para ele são destinados os presentes dados pelos membros da família. Costume machista? Nada disso. É que, para essas sociedades, o pai é o responsável pela existência do filho. O bebê só cresce e se fortalece no útero materno por causa das constantes "visitas" do futuro pai à sua mulher. Esse grande esforço de nove meses de relações sexuais constantes exige repouso, para renovar as energias físicas.

Responsabilidades religiosas
Na cultura judaica tradicional, o pai é responsável pela educação religiosa dos filhos. O destaque fica para a educação do menino, que, a partir dos 7 anos, começa a aprender os rituais religiosos. Com 13 anos, o pai o leva à sinagoga, onde, depois da cerimônia conhecida como Bar-Mitzva, o garoto se torna membro efetivo e participante da comunidade. Nas famílias judaicas, exemplos de patriarcalismo, os pais recebem todo o respeito e obediência dos filhos

Tradição oral
Entre os ciganos, a figura paterna tem papel de destaque. Cabe ao pai a decisão final sobre qualquer atitude dos filhos e é ele quem supervisiona a educação que a mãe dá às crianças. É também o pai quem se encarrega de ensinar aos meninos as técnicas de comércio, forma milenar de sobrevivência do povo cigano. Numa cultura que valoriza a tradição oral, o pai tem o dever de passar para sua descendência os conhecimentos adquiridos nas gerações passadas, como tocar instrumentos musicais (acordeão, violão e violino), fazer artesanato de cobre e falar a língua de seu povo, o romanês. Também é ele quem decide sobre o casamento dos filhos. Namoro? Nem pensar. Os pais da noiva e do noivo se reúnem e definem o dote, pago pela família do futuro marido. O poder do pai sobre os filhos só acaba em caso de casamento desfeito. Nessa situação, o pai não pode mais ver os filhos pelos próximos dez anos. O fim do casamento representa o fim da paternidade.


Fonte:
http://www.brasilescola.com/datacomemorativas/dia-dos-pais-1.htm
http://www.calendarr.com/brasil/dia-dos-pais/
http://www.arteducacao.pro.br/homenagem/pai.htm

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

PROFAP de ARTE - 2º Encontro

ARTE, um mundo de possibilidades!
PROFAP DE ARTE
Imagens do 2º encontro do PROFAP – Programa de Formação de Professores

Roteiro de trabalho
Abertura da Reunião:
          Boas Vindas;
          Leitura literária: A Casa Sonolenta, em Slide/Vídeo;
          O que é Mobilização Social?
          A aventura do teatro, como desenvolver a competência leitora, com essa linguagem artística;
          Oficina prática – confeccionando bonequinhos para encenação;
          Encaminhamentos finais.
 “A Casa Sonolenta” de Audreu Wood


O Conto “A casa sonolenta” encenado pelos professores cursista.
 
·         O que é Mobilização Social?
·         A aventura do teatro, como desenvolver a competência leitora, com essa linguagem artística.
 Oficina prática

Apresentação dos trabalhos

Somente através da arte nós conseguimos sair de nós mesmos e conhecer a visão do outro sobre o universo."
Marcel Proust



quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Brincadeiras Folclóricas


Existem brincadeiras e brinquedos que hoje conhecemos por passar de geração em geração. Possuem várias origens e participaram de várias etapas do desenvolvimento do país. Hoje, essas brincadeiras fazem parte da cultura do nosso povo e parte do folclore brasileiro que marcam os períodos por aqui vividos.
 Pular Corda

 Amarelinha

 Pião


 Pipa

 Telefone de Lata

 Queimada

 Cavalinho de Pau

 Brinca de Soldado

 Bolinhas de Gude

 Pular Cobrinha com a Corda



 Fonte:
http://escolaalicebernardessilva2011.blogspot.com.br/2011/08/brinquedos-e-brincadeiras-folcloricas.html

 

Folclore Brasileiro


Origem da Palavra Folclore
A palavra folclore vem do inglês folk lore. Folk quer dizer povo e lore, estudo, conhecimento. Portanto, folclore é o estudo dos costumes e tradições de um povo. Esse termo foi criado pelo arqueólogo inglês William John Thoms (1803-1885), pesquisador da cultura popular européia. Em 22 de agosto de 1846, ele publicou um artigo com o título "Folk-lore", na revista The Athenaeum, de Londres, propondo a criação do termo.
Folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes e tradições populares transmitidos de geração em geração. Todos os povos possuem suas tradições, crendices e superstições, que se transmitem através de lendas, contos, provérbios, canções, danças, artesanato, jogos, religiosidade, brincadeiras infantis, mitos, idiomas e dialetos característicos, adivinhações, festas e outras atividades culturais que nasceram e se desenvolveram com o povo.
A Carte do Folclore Brasileiro, em sintonia com as definições da UNESCO, declara que folclore é sinônimo de Cultura Popular e representa a identidade social de uma comunidade através de suas criações culturais, coletivas ou individuais, e é também uma parte essencial da cultura de cada nação.

Você sabia?
            O folclore brasileiro, apesar de ter raízes imemoriais, só começou a receber a atenção da elite nacional em meados do século XIX.
O folclore brasileiro além de ser a base alimentadora de boa parte do turismo cultural do país, se tornou instrumento de educação nas escolas e está protegido por lei, sendo considerado um bem do patrimônio histórico e cultural do Brasil. A Constituição protege o folclore através dos artigos 215 e 216, que tratam da proteção do patrimônio cultural brasileiro, ou seja, "os bens materiais e imateriais, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira".

Nosso folclore é rico e variado.

Mitos e Lendas brasileiras______________________
Mitos são seres que existem na ordem do sobrenatural, dos quais se contam estórias.
 
ANHANGÁ – personagem mitológico da Amazônia protetora da natureza, especialmente dos animais. Aparece em forma de um veado galheiro com olhos de fogo coberto de pelos.
BICHO-PAPÃO – diz-se ser uma espécie de home-bicho que amedronta as crianças, pois pode aparecer para comê-la se a criança não se alimentar direito ou não obedecer aos pais. História mitológica muito usada pelos pais para dominar as crianças.
BOITATÁ – Cobra-de-fogo que vagando pelos campos, protege-os contra aqueles que os incendeiam.
CAIPORA ou CAAPORA - pequeno índio coberto de pelos, dono da caça e apreciador do fumo e da cachaça ou ainda um caboclo pequeno que aparece montado em um porco do mato.
CHUPA-CABRAS - Mitologia do sudeste brasileiro principalmente. Um animal parecido com um lobo mata animais domésticos principalmente galinhas, cães, cabras e ovelhas sugando seu sangue através de um foro que faz no pescoço da vítima.
 CUCA - Bruxa parecida com uma lagarta verde e grande, que vive fazendo o mal com suas feitiçarias. Pode ser uma mulher de mau aspecto e que pega criança insones. Canta-se “Dorme nenê, que a Cuca vem pegar. Papai foi pra roça e mamãe foi trabalhar”
CURUPIRA - O nome vem do tupi: curu – abreviação de curumim (menino) e pira, corpo. Com pelos vermelhos e pés virados para despistar os caçadores, é o ente protetor das florestas. Diz-se que é a primeira lenda brasileira, pois foi citada por José de Anchieta, relatando os temores dos índios.
JURUPARI - personagem mitológica dos povos indígenas da Amazônia, que misterioso ensina os costumes, regras sociais e criou os instrumentos sagrados.
LOBISOMEM – mito “importado da Europa”. O personagem é um lobo que amedronta as pessoas nas noites de lua cheia. O lobisomem é um homem que se transformou por castigo, por ter infringir determinados costumes religiosos ou sociais. Dizem que quando ele aparece deve-se fazer o sinal da cruz que ele se afasta.
MÃO GRANDE - Figura mitológica típica do Pantanal Mato-grossenses, principalmente na Nhecolândia. Trata-se de um homem que vaga pelos cerrados, pastas e capões da região e que agarra o cavaleiro pelo pescoço com suas enormes mãos e o mata.  Mito muito difundido e temido pelos pantaneiros.
MAPINGUARI - Personagem mitológico amazônico que segundo diz a lenda vive nos igapós onde dá uma gargalhada que dá medo nas pessoas. Dizem que ele só morre se for atingido por uma bala feita de cera de vela que tenha sido acesa na noite de Natal.
MULA-SEM-CABEÇA - É uma mula-sem-cabeça que solta fogo no local da cabeça nas noites de quinta para sexta feira. Seu relincho é ouvido muito longe e apavora as pessoas. Dizem que é uma mulher, que tomou a forma do animal como castigo por ter sido amante de um padre.
NEGRO D’ÁGUA - Mitologia do Centro-oeste brasileiro, principalmente no Araguaia. O Negro d’água é meio homem meio peixe, com orelhas de macaco e uma crista de peixe e que derruba a canoa se o pescador não lhe der um pedaço de peixe. Dizem que ele é muito forte e que já foi visto por quase todos os pescadores que vivem na região.
SACÍ-PERERÊ - Uma das figuras míticas mais conhecidas do Brasil. O Saci-Pererê é um negrinho peralta e perneta que usa uma carapuça vermelha e um cachimbo na boca e que vive atazanando a vida das pessoas. Muito temido nos confins de nossos sertões, principalmente no Sudeste brasileiro, porque assusta os viajantes noturnos e as vezes entra nas casas para fazer bagunça. O Saci-Pererê povoa o imaginário das pessoas simples de nossos sertões que temem ainda seu enlouquecedor assobio e as molecagens que faz dando nós nas crinas dos cavalos.
BOTO - O boto-cor-de-rosa surge na época das festas juninas, transformando-se em um rapaz, que sempre está usando chapéu, já que sua transformação não é inteira, conquista a primeira bela jovem que encontrar, levando-a para o fundo dos rios
GUARANÁ - A lenda do guaraná originou-se dos índios da Amazônia. Tupã concedeu um filho a um casal de índios, mas Jurupari atraiu o menino para pegar frutos em uma arvore e o mordeu e ele morreu. Tupã ficou com dó dos pais e lhes enviou uma mensagem em forma de trovão, determinando que eles enterrasse os olhos do menino separados do corpo que deles nasceriam uma planta muito importante e boa para toda a tribo. Assim, nasceu uma planta cuja fruta tem a forma de um olho humano cercado por uma película branca e aí os índios deram-lhe o nome de guaraná que significa “parecido com gente viva”.
NEGRINHO DO PASTOREIO - Lenda do Rio Grande do Sul que diz que um menino escravo conhecido por “Negrinho” perdeu uma corrida de cavalo de seu amo, o qual o castigou mandando pastorear bem longe fazendo com que ele tivesse que ficar sozinho muito tempo e pedisse ajuda à Nossa Senhora acendendo uma vela para ela. Como o rebanho que pastoreava fugiu, o seu amo o castigou severamente deixando-o em carne viva e o colocando para morrer em um formigueiro. O Negrinho chamou por Nossa Senhora que o ajudou. No dia seguinte o seu patrão o viu alegre e forte ao lado da Virgem Maria, envoltos em um facho de luz e perto do cavalo e o rebanho. O Neguinho montou o cavalo e saiu conduzindo o rebanho. Assim, quando alguém perde alguma coisa pode pedir para o “Neguinho do pastoreio” acendendo uma vela à Nossa Senhora, que encontrará o que procura.

Superstições e crendices brasileiras____________________
São o medo de fazer ou deixar de fazer alguma coisa que possa trazer azar, má sorte ou infelicidade.
Seguem alguns exemplos:
- carranca na proa: afasta os maus espíritos.
- o canto da acauã: trás chuvas
- beija-flor entrar em casa: dá sorte
- urubu pousar em cima da casa: dá azar
- cruzar com gato preto atravessando a rua: dá azar
- ouvir o canto do uirapuru: dá sorte e felicidade
- chifre ou cabeça de boi na cerca ou no curral: dá sorte e espanta mal olhado.
- passar em baixo de uma escada: dá azar e a pessoa não progride na vida
- apontar estrelas: faz nascer verrugas pelo corpo
- sexta-feira 13: dia de azar. Evita-se não saindo de casa.
- derramar sal no chão: dá azar,
- mau-olhado: inveja das pessoas causam azar. Evita-se colocando folhas de arruda na sala ou atrás de uma das orelhas.
- dente de alho no pescoço da criança pare evitar convulsões,

Folguedos ­­­________________________
Os folguedos são festas de caráter popular cuja principal característica é a presença de música, dança e representação teatral. Grande parte dos folguedos possui origem religiosa e raízes culturais dos povos que formaram nossa cultura (africanos, portugueses, indígenas). Contudo, muitos folguedos foram, com o passar dos anos, incorporando mudanças culturais e adicionando, às festas, novas coreografias e vestimentas (máscaras, colares, turbantes, fitas e roupas coloridas). Os folguedos fazem parte da cultura popular e do folclore brasileiro. Embora ocorram em quase todo território brasileiro, é no Nordeste que se fazem mais presentes.
Exemplo: Moçambique, Reisado, Folias de Reis, Fandango, Vaquejada, Maracatu, Bumba-meu-boi, Festas Juninas, Congadas, Cavalhadas, Alardo, Mulinha de Ouro, Jaraguá etc.

Os principais folguedos da cultura popular brasileira são:

- Afoxé: dança-cortejo, típica da Bahia, e ligada aos rituais do candomblé.
- Bumba-meu-boi: típico folguedo da região Nordeste do Brasil. Possui uma miscigenação de elementos culturais africanos, portugueses e indígenas. Sua coreografia consiste em danças de rua, onde um homem veste-se de boi e comanda as coreografias.
- Caboclo: danças que representam a cultura indígena. Folguedo muito comum em Pernambuco e Paraíba.
- Cavalhada: típica das regiões Sudeste e Centro-oeste do Brasil. Os cavaleiros representam, em suas coreografias, as batalhas medievais entre cristãos e muçulmanos.
- Congada: espécie de dança-cortejo ocorre em diversas regiões do Brasil. Representam a coroação dos antigos reis do Congo (África).
- Folia-de-reis: dramatização de rua em que é representada a viagem bíblica dos três reis magos. Ocorre entre o Natal e o dia 6 de janeiro (Dia de Reis).
- Maracatu: dança-cortejo típica de Pernambuco, ocorre no período do Carnaval. A dança ocorre ao som de zabumbas, conguês e taróis.
- Marujada: encenação nordestina que representa a vitória dos cristãos sobre os muçulmanos na Idade Média e também as conquistas marítimas europeias dos séculos XV e XVI. Os personagens vestem-se com trajes de marinheiros, cristãos ou muçulmanos. Pandeiros, violões e outros instrumentos acompanham a encenação.
- Pastoril: encenação cujo tema principal é o aviso que o anjo Gabriel dá sobre o nascimento de Jesus Cristo. Típico da região Nordeste, os participantes dançam e cantam nas ruas. Meninas, enfeitadas com fitas e tocando pandeiro, dividem-se em dois cordões (azul e vermelho) e são acompanhadas por um grupo musical.
- Reisado: comum no Nordeste, este folguedo baseia-se na encenação do Natal. Os participantes, cantando e dançando, desfilam pelas ruas da cidade pedindo donativos. Os participantes usam roupa coloridas, fitas e chapéus. Em algumas regiões, integrantes usam figurinos representando reis, palhaços e estrela.

Parlenda__________________________
As parlendas são versinhos com temática infantil que são recitados em brincadeiras de crianças. Possuem uma rima fácil e, por isso, são populares entre as crianças. Muitas parlendas são usadas em jogos para melhorar o relacionamento entre os participantes ou apenas por diversão.
 
Alguns exemplos de parlendas:
 
Um, dois, feijão com arroz.
Três, quatro, feijão no prato.
Cinco, seis, chegou minha vez
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis.
  

Serra, serra, serrador! Vamos serra tabuinhas pro vovô! Eu na serra você no serrote, vamos serra o chifre do garrote.
 
Um elefante incomoda muita gente...
Dois elefantes... incomoda, incomoda muito mais...
Três elefantes... incomoda, incomoda, incomoda muito mais...
Quatro elefantes incomoda, incomoda, incomoda, incomoda muito mais...
(continua...)
 
– Cala a boca!
– Cala a boca já morreu
Quem manda em você sou eu!
 
- Enganei um bobo...
Na casca do ovo!
 
Chuva e Sol,
Casamento de espanhol
Sol e chuva
Casamento de viúva
 
Trava Língua _______________________
Podemos definir os trava línguas como frases folclóricas criadas pelo povo com objetivo lúdico (brincadeira). Apresentam-se como um desafio de pronúncia, ou seja, uma pessoa passa uma frase difícil para outro indivíduo falar. Estas frases tornam-se difíceis, pois possuem muitas sílabas parecidas (exigem movimentos repetidos da língua) e devem ser faladas rapidamente.
 
Exemplos de Trava Línguas (devem ser falados rapidamente sem pausas)

- Pedro tem o peito preto, O peito de Pedro é preto; Quem disser que o peito de Pedro é preto, Tem o peito mais preto que o peito de Pedro.

- Um ninho de mafagafos, com cinco mafagafinhos, quem desmafagafizar os mafagafos, bom desmafagafizador será.
 - Pinga a pipa Dentro do prato Pia o pinto e mia o gato.
 - O rato roeu a roupa do rei de Roma.
 - O princípio principal do príncipe principiava principalmente no princípio principesco da princesa.
 -Três pratos de trigo para três tigres tristes.
 - Luzia lustrava o lustre listrado, o lustre listrado luzia.
 - Atrás da pia tem um prato, um pinto e um gato. Pinga a pia, para o prato, pia o pinto e mia o gato.
 - A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso...
 - O Tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem, o Tempo respondeu pro tempo que o tempo tem o tempo que o tempo tem.

Brincadeiras folclóricas____________________
 Além dos contos, danças, festas e lendas, o folclore brasileiro é marcado pelas tradicionais brincadeiras. As brincadeiras folclóricas são aquelas que passam de geração para geração. Muitas delas existem há décadas ou até séculos. Costumam sofrer modificações de acordo com a região e a época, porém, a essência das brincadeiras continua a mesma da origem.
Grande parte das brincadeiras folclóricas envolve disputas individuais ou em grupos. Possibilitam também a integração e o desenvolvimento social e motor das crianças.
A preservação destas brincadeiras é muito importante para a manutenção da cultura folclórica. Por isso, são muito praticadas, principalmente, durante o mês de agosto que é destinado ao folclore.

Jogos, brincadeiras e brinquedos do folclore:

       Soltar pipa: Cerca de 1000 anos antes de Cristo a pipa era utilizada como forma de sinalização, mas ao chegar ao Brasil, trazida pelos portugueses, a pipa se tornou somente uma forma de diversão. Ela voa através da força dos ventos e é controlada por uma corda que permite ao condutor deixá-la cada vez mais alta ou mais baixa. As pipas, também conhecidas como papagaios, são feitas de varetas de madeira e papel. Coloridas, são empinadas (soltadas) pelos meninos em dias de vento. Com uma linha, os garotos conseguem direcionar e fazer malabarismos no céu.
      Estilingue: também conhecidos como bodoques, são feitos de galhos de madeira e borracha. Os meninos usam pedras para acertar alvos (latas, garrafas e outros objetos).
        Pega-pega: esta brincadeira envolve muita atividade física. Uma criança deve correr e tocar outra. A criança tocada passa  ter que fazer o mesmo.
       Esconde-esconde: o objetivo é se esconder e não ser encontrado pela criança que está procurando. A criança que deverá procurar deve ficar de olhos tapados e contar até certo número enquanto as outras se escondem. Para ganhar, a criança que está procurando deve encontrar todos os escondidos e correr para a base.
Bola de gude: coloridas e feitas de vidro, são jogadas no chão de terra pelos meninos. O objetivo é bater na bolinha do adversário para ganhar pontos ou a própria bola do colega.
Boneca de pano: feitas pelas mães e avós, são usadas em brincadeiras pelas meninas para simular crianças integrantes de uma família imaginária.
Pião: o pião é um brinquedo bastante antigo, cujo formato lembra uma pera com uma das extremidades pontiaguda. Há referências de sua utilização como passatempo desde a época de Pitarco, um dos sábios da Grécia antiga que viveu por volta do ano 600 a.C. A brincadeira de pião ainda faz muito sucesso, principalmente, nas regiões do interior do Brasil. Feitos de madeira, os piões são rodados no chão através de um barbante que é enrolado e puxado com força. Muitas crianças pintam seus piões. Para deixar mais emocionante a brincadeira, muitos meninos fazem malabarismo com os piões enquanto eles rodam. O mais conhecido é pegar o pião com a palma da mão enquanto ele está rodando. 
Ciranda- A ciranda, que é a dança mais famosa do Brasil, foi trazida de Portugal como dança adulta, mas logo sofreu transformações e passou a alegrar as brincadeiras infantis. É bastante utilizada ainda hoje em escolas, parques e espaços que prezam as brincadeiras antigas, passando-as às novas gerações, mostrando sua importância folclórica e cultural. 
Amarelinha- De origem francesa, a amarelinha chegou ao Brasil e rapidamente se tornou popular. A brincadeira consiste em um desenho formado por blocos numerados de 1 a 9, com semicírculos nas extremidades que são jogados com uma pedrinha que deve obedecer as paredes de cada bloco.
Peteca- Os índios que viviam no Brasil antes do seu período de descobrimento utilizavam uma trouxa de folha cheia de pedras que eram amarradas numa espiga de milho. Brincavam de jogar esta trouxa de um lado para outro, chamavam-na de Pe’teka, que em tupi significa bater.
 
Artesanato _________________________
 O Artesanato  é um trabalho manual proveniente de um artesão, que pela sua dedicação gera produtos pertencentes a cultura popular e de caráter familiar. O artesão possui os meios de produção, na maioria das vezes feita em sua própria casa.

Artesão-artista: artesão que produz a partir de sua criatividade e subjetividade, são os talhadores, gravadores, escultores e pintores;
Artesão semi-industrial: capaz de produzir seu artesanato por meio de moldes e processos semi-industriais para reproduzir peças iguais como jarros e tigelas;
Artesão-artesão: produz as peças utilizando ferramentas e métodos rudimentares, na maioria das vezes são peças utilitárias sem preocupação com a beleza.
 
Comidas Típicas ______________________
 A culinária do Brasil é fruto de uma mistura de ingredientes europeus, indígenas e africanos. Muitas das técnicas de preparo e ingredientes são de origem indígena, tendo sofrido adaptações por parte dos escravos e dos portugueses.

Norte
 Os pratos do Norte do Brasil possuem forte influência indígena e portuguesa. Pratos conhecidos incluem: - a maniçoba, popularmente chamada de "feijoada paraense". Prato feito das folhas da mandioca processada, a "maniva", e cozidas por 7 dias e carne de porco, como na feijoada; - o pato no tucupi, feito de tucupi, pato regional e folhas de jambú acompanhado de arroz branco e farinha d'água; - o picadinho de jacaré (prato feito com a carne do jacaré); - o pirarucu de casaca, preparado com farofa (feita de farinha d'água, ou farinha de mandioca), azeitonas, ovos e vinagrete com cheiro-verde; - os pratos com peixes, como com "filhote" (piraíba ainda pequena), pescada amarela, bijú-pirá, tucunaré, entre outros, acompanhados geralmente de arroz branco, farinha d'água e pirão de peixe; - o tacacá (caldo quente, servido na cuia e composto por tucupí, camarões secos, jambú e goma); - o vatapá paraense, feito a base de pão com camarões secos, caldo de camarão e dendê, diferenciando-se do baiano pela ausência de amendoim, castanha-de-cajú, gengibre ou fubá.

Nordeste
 A culinária nordestina é fortemente influenciada pela suas condições geográficas e econômicas ao longo da história, assim como pela antiga mistura das culturas portuguesa, indígena e africana, iniciada ainda no século XVI. As comidas quase sempre têm como ingredientes produtos vegetais, carnes de gado bovino e caprino, peixes e frutos do mar, variando bastante de região para região, de acordo com suas características peculiares.
Pratos característicos da Região Nordeste incluem a tapioca, o vatapá, a moqueca (ambos com frutos do mar e azeite-de-dendê), o baião de dois (feito de arroz e feijão, com diversas variedades, geralmente incluindo também carne seca, queijo coalho, manteiga da terra ou nata), o acarajé (um bolinho de feijões brancos e cebola fritado no azeite de dendê recheado com camarões, pimenta vermelha, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional como patrimônio imaterial em 2004), o mugunzá (feito de feijão e milho, sendo doce em algumas áreas e, em outras, salgado, com lingüiça), caruru (quiabo e castanhas de caju, camarões, pimenta e alho), iguaria de origem indígena adaptado pelos escravos nos engenhos e servido aos orixás e o sarapatel. Os pratos tem forte influência africana.
Outras comidas tradicionais são a farofa, a paçoca, a canjica, pamonha, a carne-de-sol, a rapadura, a buchada de bode, o queijo coalho, o siquilho, o alfinim, a panelada, a maria-isabel, o carneiro cozido e a galinha à cabidela. Um bolo originário de Pernambuco, mas que posteriormente espalhou-se pelo país é o bolo de rolo, feito com farinha de trigo e recheio de goiabada. No Maranhão, desenvolveu-se o Arroz-de-cuxá com base em uma erva africana, a vinagreira, caldeirada de camarão e peixe.

Centro-Oeste
 A culinária de Mato Grosso tem influências da culinária africana, portuguesa, italiana, síria e com a migração dos últimos anos também de pratos típicos de outras regiões brasileiras. Pratos considerados bem mato-grossenses são: Maria Isabel (carne seca com arroz) o Pacu assado com farofa de couve, a carne seca com banana-da-terra verde, farofa de banana-da-terra madura além do tradicional churrasco pantaneiro que se desenvolveu pelas longas comitivas de gado no pantanal. O peixe em Mato Grosso é um alimento farto, considerado como o principal nas áreas ribeirinhas. Os peixes de mais prestígio nas mesas locais são: o Pacu, a piraputanga, o bagre, o dourado, a cachara, a geripoca, o pacupeva, o pintado, etc.
O povo mato-grossense também aprecia o arroz com pequi, picadinho de carne com quiabo e a carne assada. Há ainda o Guaraná de ralar usado principalmente pelos mais velhos, cujo costume é de tomar pela manhã. Para o café da manhã, vale ainda destacar o Bolo de Arroz e o Bolo de Queijo.
O pequi é um fruto muito popular na culinária do estado de Goiás, comido geralmente com o arroz ou frango cozido. O milho verde é ingrediente principal de diversos pratos, como a Pamonha, o Angu e o Cural. Outro prato tradicional de Goiás é o Empadão goiano, uma torta salgada sendo seu recheio composto de ingredientes variados e comuns da região, como o frango, a linguiça suína, o milho verde e outros. São muito apreciados os derivados da carne suína, como a linguiça, o torresmo, a pururuca e a feijoada. A culinária goiana teve e tem forte influência da culinária mineira, mas preserva sua identidade.

Sudeste
 Em Minas Gerais, famosa pela denominada cozinha mineira, os pratos regionais incluem milho, carne de porco, queijo minas, o pão de queijo, o feijão tropeiro, angu, o tutu à mineira, elaborado a partir uma pasta de feijão cozido misturado com a farinha de mandioca, guarnecido com ovos cozidos ou fritos, e linguiça frita. Além das quitandas, que são biscoitos a base de polvilho, sequilhos, roscas, o famoso pão-de-queijo, e doces à base de laranja-da-terra, abóbora e mamão. Típico de Minas Gerais é a utilização das panelas feitas de pedra-sabão.
No estado de São Paulo uma comida típica é o virado à paulista, o qual é feito com arroz, tutu de feijão (massa de feijão com farinha de mandioca), couve-de-folhas salgada e pedaços de carne de porco. Na cidade de São Paulo é possível encontrar grande variedade de culinárias, da francesa à chinesa. A cidade de São Paulo é capital gastronômica de projeção internacional, pois lá existem pratos de diversas regiões do mundo. Os pratos tem principalmente forte influência libanesa, síria, italiana e japonesa.
O prato local principal no Espírito Santo é a moqueca capixaba (a qual inclui principalmente peixe e tomates), diferente do prato baiano apenas no preparo, pois o último receberia azeite-de-dendê e leite de coco. Os pratos tem forte influência indígena, como o uso da banana-da-terra.
No Rio de Janeiro, uma das comidas típicas é a feijoada, preparada com vários tipos de carnes suínas e bovinas, salgadas e embutidos e o feijão preto. Há também o tradicional filé com fritas, um prato a base de batatas-fritas e grandes bifes de filé bovino grelhados, como o Filé à Osvaldo Aranha, acompanhado de farofa, arroz branco e alho frito. Os pratos cariocas tem a forte influência africana, indígena e portuguesa. Popularmente é muito consumido o refresco a base de chá mate, servido gelado.

Sul
 No Rio Grande do Sul já é tradicional o churrasco, ou seja, carne bovina ou ovina, dispostas em espetos, temperadas basicamente com sal grosso e grelhadas em churrasqueiras, a base de carvão ou lenha. No estado de Santa Catarina, o interior é de forte influência alemã, e no litoral a presença portuguesa, onde é grande a utilização de peixes marinhos, camarões, e ostras. A comida tradicional do estado do Paraná é o barreado, carne cozida com legumes em panelas de barro, por vezes colocadas debaixo da terra para cozinharem sob o calor de lenha ou carvão, e comida com farinha de mandioca. Os pratos são sempre carregados de muita carne bovina e de vinhos, por conta da grande imigração italiana, que tem forte influência nos pratos.

Provérbios­­­­­­­­_________________
- Antes só do que mal acompanhado;
- Devagar se vai ao longe;
- Água mole e pedra dura, tanto bate até que fura;
- Quem dá aos pobres empresta a Deus;
- De grão em grão a galinha enche o papo;
- Diga com quem andas, que direi quem tu eis.

Expressões ou apelido___________
- Lavar a égua (ser bem sucedido).
- Cara de pau.
- Cobra (pessoa ruim ou que conhece muito bem determinado trabalho ou assunto).

Crendices e superstições___________

Agouro - gato preto, número 13, passar debaixo de escada, quebrar espelho, etc.
Amuleto ou Talismã - pata de coelho, figa, ferradura de cavalo, medalha benta, etc.
Magia - simpatia e magia negra.

Cantigas__________________
As músicas do folclore brasileiro são canções populares, muitas de autores desconhecidos do interior do Brasil, que são transmitidas de geração para geração através dos tempos. Parte importante da cultura popular, são usadas como o objetivo lúdico (envolvendo jogos e brincadeiras) ou para pura diversão. Possuem letras simples e com muita repetição, características que facilitam a memorização. Estas músicas são mais populares nas regiões do interior do Brasil e costumam apresentar como temas principais situações do cotidiano (amor, namoro, casamento, relacionamentos, etc.). Algumas letras também envolvem personagens do folclore brasileiro. As músicas folclóricas brasileiras são quase sempre acompanhadas pelo som de uma viola caipira ou de violão.
 
A canoa virou
A Canoa virou
Pois deixaram ela virar
Foi por causa da (nome da pessoa)
Que não soube remar

Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava a (nome da pessoa)
Do fundo do mar
 
Sapo Jururu
Sapo Jururu na beira do rio
Quando o sapo grita, ó Maninha, diz que está com frio
A mulher do sapo, é quem está la dentro
Fazendo rendinha, ó Maninha, pro seu casamento.

Medicina popular__________________
 A Medicina Popular no Brasil é uma prática muito antiga, bem antes dos primeiros Portugueses aqui chegarem, ela já era praticada e muito bem conhecida pelos Índios que habitavam o Brasil já há muito tempo, daí o conhecimento e a prática ser tão bem apurada por eles.
Na Medicina Popular, diferente da Medicina Cientifica, o individuo que vai ser tratado é analisado sob dois aspectos básicos, a saúde de seu corpo e a saúde de seu espírito, pois muitas vezes a pessoa não esta com uma doença do corpo e sim uma doença espiritual, como o" mal olhado" (doença onde a pessoa fica abatida, sem ânimo, provocada pela inveja de outra pessoa).
Na prática a Medicina Popular utiliza três formas de tratar a pessoa que esta doente, são as Plantas Medicinais, as Rezas e Simpatias. Em alguns casos estas três formas podem ser empregadas juntas, como é o caso das rezadeiras que utilizam plantas medicinais para realizar as orações nas pessoas doentes.


 fonte:
http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/folclore.htm
http://www.infoescola.com/artes/artesanato/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Culin%C3%A1ria_do_Brasil
http://www.brasilescola.com/cultura/brincadeiras-brinquedos-culturais.htm
http://www.suapesquisa.com/folclorebrasileiro/musicas_folclore.htm
http://escolaalicebernardessilva2011.blogspot.com.br/2011/08/brinquedos-e-brincadeiras-folcloricas.html
http://professoramarly.wordpress.com/2007/08/19/folclore-medicina-popular-e-plantas-medicinais/