sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Dança afro-brasileira


A dança afro-brasileira compõe-se de um conjunto de diferentes danças e dramatizações, que apresentam em comum a raiz negra africana. Recriada no Brasil, nas diferentes épocas e regiões, essa herança foi ganhando novos significados e expressões. Na sua origem, algumas delas eram realizadas para recordar ou relatar aos mais jovens, fatos históricos marcantes. Ao reforçar tradições e fundamentos da sua cultura, as danças tornavam-se um importante meio de autoafirmação do grupo familiar ou social. Outras danças, entretanto, nasceram como meio de expressão e diversão, relacionando ao corpo, emoções e atitudes das pessoas daquele grupo. Eram também uma forma de valorização diante do grupo ou de si mesmos. Revelavam a intensidade do axé (energia) de cada um, de seu poder e capacidade de atuação. Trazidas ao Brasil, com a escravidão, encontraram nas senzalas e nos quilombos, espaço de resistência e afirmação cultural. Durante este século, a dança afro-brasileira, como toda cultura, foi se recriando através do tempo. Hoje, se mantém com uma expressão de características próprias bem marcantes. As danças brasileiras, assim como a raça brasileira, provém das mesmas matrizes: europeia, africana e influências indígenas. Em algumas danças e manifestações folclóricas, já não se percebe mais as suas origens étnicas, criando danças ricas e exclusivamente originadas no Brasil. Podem ser consideradas danças afro-brasileiras várias manifestações da nossa cultura popular: afoxé, samba de roda, dança do maculelê, reggae, samba-reggae, danças rituais e até mesmo o recente axé baiano. Também se destaca a dança afro-brasileira propriamente dita, criada a partir do cotidiano do negro africano. Representam momentos da vida diária da tribo africana - como a colheita, o corte da cana, a preparação da farinha, a caça ou a pesca - ou ritos e tradições, como a chegada de um rei, a coroação ou a morte. Agilidade e soltura de cabeça, ombros, braços, tronco e quadril são pontos em comum dos movimentos, que variam entre intensa energia, lentidão e sensualidade. Os joelhos flexionados e os pés marcando fortemente o ritmo mostram a ligação com a terra.

Algumas danças afro-brasileiras

Tambor de Crioula

A dança não requer ensaios. Originalmente não exigia um tipo de indumentária fixa, mas nos dias atuais a dança pode ser vista com as brincantes vestidas em saias rodadas com estampas em cores vivas, anáguas largas com renda na borda e blusas rendadas e decotadas brancas ou de cor. Os adornos de flores, colares, pulseiras e torços coloridos na cabeça terminam de compor a caracterização da dançante. Os homens trajam calça escura e camisa estampada.
A animação é feita com o canto puxado pelos homens com o acompanhamento das mulheres. Um brincante puxa a toada de levantamento que pode ser uma toada já existente ou improvisada. Em seguida, o coro, integrado pelos instrumentistas e pelas mulheres, acompanha, passando esse canto a compor o refrão para os improvisos que se sucederão. Os temas, puxados livremente em toadas, podem ser classificados como de auto apresentação, louvação aos santos protetores, sátiras, homenagem às mulheres, desafio de cantadores, fatos do cotidiano e despedida.
O tambor de crioula é uma dança afro-brasileira encontrada no Estado do Maranhão e praticada sobre tudo por descendentes de africanos. A principal característica coreográfica da dança é a formação de um círculo com solistas dançando alternadamente no centro. Um de seus traços distintivos é a Punga ou Pungada, (a umbigada).
A música que acompanha a dança é tocada por três tambores de madeira com couro preso por cravelhas em uma das extremidades e fixada por fricção. Os tambores são afunilados e escavados. Atualmente utilizam-se também tambores de cano plástico PVC.

Maracatu

O Maracatu Nação é uma manifestação da cultura popular brasileira, afrodescendente e de cunho religioso. Surgiu durante o período escravocrata, provavelmente entre os séculos XVII e XVIII, onde hoje é o Estado de Pernambuco, principalmente nas cidades de Recife, Olinda e Igarassu. Como a maioria das manifestações populares do país é uma mistura de culturas ameríndias, africanas e europeias.
Apesar de existirem muitas visões, histórias e hipótese diferentes, a explicação mais difundida entre os estudiosos a cerca da origem do Maracatu Nação é a de que ele teria surgido a partir das coroações e autos do Rei do Congo, prática implantada no Brasil supostamente pelos colonizadores portugueses e por consequência permitida pelos senhores de escravos.
Os eleitos como Rainhas e Reis do Congo eram lideranças políticas entre os cativos, intermediários entre o poder do Estado Colonial e as mulheres e homens de origem africana. Destas organizações teriam surgido muitas manifestações culturais populares que passaram a realizar encontros e rituais em torno dessas representações sociais, dando origem ao Maracatu de Baque Virado.
Com a abolição da escravatura no Brasil, no fim do século XVIII, o Maracatu passa gradualmente a ser caracterizado como um fenômeno típico dos carnavais recifenses, como ocorreu com o Frevo e outras práticas populares tipicamente brasileiras, tendo em diversos “agrupamentos” uma forte ligação com a religiosidade do Candomblé ou Xangô Pernambucano.
Atualmente existem grupos percussivos que trabalham com elementos da Cultura do Maracatu Nação em quase todos os estados brasileiros e em diversos países como Canadá, Inglaterra, França, Estados Unidos da América, Japão, Escócia, Alemanha, Espanha, entre outros.

Capoeira

 Desenvolvida no Brasil principalmente por descendentes de escravos africanos com alguma influência indígena, é caracterizada por golpes e movimentos ágeis e complexos, utilizando primariamente chutes e rasteiras, além de cabeçadas, joelhadas, cotoveladas, acrobacias em solo ou aéreas.
Uma característica que distingue a capoeira da maioria das outras artes marciais é a sua musicalidade associada a dança. Praticantes desta arte marcial brasileira aprendem não apenas a lutar e a jogar, mas também a tocar os instrumentos típicos e a cantar. Um capoeirista experiente que ignora a musicalidade é considerado incompleto
A capoeira possui três estilos que se diferenciam nos movimentos e no ritmo musical de acompanhamento. O estilo mais antigo, criado na época da escravidão, é a capoeira angola. As principais características deste estilo são: ritmo musical lento, golpes jogados mais baixos (próximos ao solo) e muita malícia. O estilo regional caracteriza-se pela mistura da malícia da capoeira angola com o jogo rápido de movimentos, ao som do berimbau. Os golpes são rápidos e secos, sendo que as acrobacias não são utilizadas. Já o terceiro tipo de capoeira é o contemporâneo, que une um pouco dos dois primeiros estilos. Este último estilo de capoeira é o mais praticado na atualidade.

Maculelê

Maculelê é um tipo de dança folclórica brasileira de origem afro-brasileira e indígena.
O maculelê em sua origem era uma arte marcial armada, mas atualmente é uma forma de dança que simula uma luta tribal usando como arma dois bastões, chamados de grimas (esgrimas), com os quais os participantes desferem e aparam golpes no ritmo da música. Num grau maior de dificuldade e ousadia, pode-se dançar com facões em lugar de bastões, o que dá um bonito efeito visual pelas faíscas que saem após cada golpe. Esta dança é muito associada a outras manifestações culturais brasileiras como a Capoeira e o frevo.

Samba de roda

Samba de roda é uma variante musical mais tradicional do samba, originário do estado brasileiro da Bahia, provavelmente no século XIX.
O estilo musical tradicional afro-brasileiro é associado a uma dança, que por sua vez está associada à capoeira. É tocado por um conjunto de pandeiro, atabaque, berimbau, viola e chocalho, acompanhado principalmente por canto e palmas.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Maculel%C3%AA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Samba_de_roda
http://www.iecbr.com.br/redes-ler.asp?id=104
http://contatocultural.blogspot.com.br/2010_05_01_archive.html
http://www.suapesquisa.com/educacaoesportes/historia_da_capoeira.htm

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Fotografia: Orientações e Sugestões de Atividade Para a Sada de Aula


 O olho mecânico das câmeras fotográficas está sendo substituído num processo rápido e implacável nos últimos anos pelos dispositivos eletrônicos das máquinas digitais.
Adicione-se a isso o fato de que também os telefones celulares, de grande popularização na última década pelo mundo afora. Segundo pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a quantidade de estudantes que portam aparelhos celulares chega a atingir a média de 36%, sendo que nas regiões metropolitanas esse número é ainda maior. Sendo assim, ao invés de proibir o uso dos aparelhos, porque não criar um projeto de trabalho que vise o aproveitamento de recursos tecnológicos, através das fotografias? Sem sombra de dúvida, essa atividade proporcionará grande entusiasmo nos alunos e as aulas se tornarão muito mais atrativas
Se em sua escola ainda não estão disponíveis as máquinas fotográficas digitais, não deixe de realizar projetos com fotos. Utilize as boas e confiáveis máquinas de filmes em rolo que os resultados podem ser tão bons ou até mesmo melhores do que se forem realizados com as digitais. Há também a possibilidade dos alunos trabalharem com as máquinas fotográficas de suas famílias ou deles mesmos. O importante é perceber que os alunos podem ser instados a realizar ótimas produções tendo por base o trabalho com imagens fotográficas que tenham sido produzidas por eles mesmos.

Apresentamos a seguir algumas orientações e sugestões de atividades que podem nortear o educador ao planejar e executar um bom trabalho em sala de aula.
Para que os trabalhos sejam bem-sucedidos é de primordial importância que informações de caráter técnico relativas ao uso das câmeras, dados sobre o manuseio, orientações sobre luz/foco/sombra/cores e também aulas sobre estética, arte e criatividade sejam dadas aos alunos para que fique mais clara e elaborada a produção com esses equipamentos. Se possível procure o apoio de profissionais e especialistas que se disponham a realizar cursos rápidos entre os professores da escola. Os educadores irão então se apropriar de conhecimentos na área e os adequarão aos estudantes com os quais trabalham.
O primeiro passo é conversar sobre a ideia de se trabalhar com o uso de máquinas digitais e celulares, exclusivamente para fotografias, propondo pesquisas sobre o tema.

1 - Ao início podem discutir sobre a história da fotografia e do cinema mudo, criando momentos em que a turma assista a um filme antigo, como os de Charlie Chaplin. Cabe, após esse momento, a análise de fotos em preto e branco, comparando-as às coloridas.

2- Sempre que for trabalhar com fotografias procure definir temas orientadores da ação de nossos estudantes-fotógrafos. O direcionamento do olhar tem que ser feito de acordo com os temas que estão sendo trabalhados em sala de aula, como reforço e contraponto aos conteúdos, leituras, filmes e aulas expositivas realizadas. Se o seu público for composto pelos alunos da educação infantil o trabalho pode, por exemplo, ter como foco a família, o ambiente em que a criança vive, as brincadeiras e os brinquedos de seu cotidiano, animais de estimação, o bairro em que está estabelecida a escola, uma visita ao mercado municipal ou a feira,...

3- As câmeras digitais permitem que uma boa quantidade de fotos seja tirada se estiverem disponíveis alguns chips de armazenamento.

4- Todas as imagens obtidas devem, num segundo momento, passar por um processo seletivo para que apenas as melhores venham a ser aproveitadas nos projetos. Se essas imagens forem digitais, elas podem ser utilizadas em apresentações de PowerPoint ou impressas (algumas delas para não encarecer os projetos).

5- A estruturação de exposições através de PowerPoint (nos computadores ou em telas) ou painéis (com a produção de cadernos/catálogos com imagens obtidas por todos os estudantes) deve sempre ser acompanhado de diários de bordo, que permitam aos alunos expressar por escrito como foi tal experiência, porque foi realizado, o que foi aprendido, o que acharam de tal projeto,...

6- As imagens obtidas devem ser acompanhadas de legendas explicativas que contenham paralelos entre o que pode ser observado na foto e os conteúdos que estão sendo trabalhados em sala de aula.

7- Apresentações de trabalhos fotográficos feitos pelos estudantes devem ser abertas a toda a comunidade. Inicialmente podem ser feitas no âmbito escolar para que os outros alunos conheçam a produção e também para que os pais, parentes e amigos conheçam os projetos.

8- Caso as fotos tenham sido obtidas a partir de câmeras digitais, o trabalho em questão pode gerar a produção de um fotoblog. Essa possibilidade iria permitir que pessoas de diferentes municípios, estados ou mesmo países pudessem conhecer um pouco da cultura, dos hábitos e do cotidiano de nosso país.

9- O trabalho com fotografias poderia também ser utilizado sempre que a escola programasse visitas e excursões. Nesse sentido as fotos serviriam para documentar e auxiliar no relato dessas atividades, especialmente no caso daquelas que tivessem um claro cunho cultural ou educacional.

10- Projetos mais amplos relacionados a fotografia poderiam redundar na criação de registros das atividades gerais promovidas pelas escolas ao longo de todo o ano escolar e promover o surgimento de livros que contassem a história da escola; outra alternativa de ampliação do uso das fotos nas escolas seria a estruturação e o surgimento dos jornais de estudantes coordenados com o apoio dos professores.

Em suma, há muitas ideias passíveis de realização nas escolas relativamente a utilização da fotografia. A principal meta deve ser estimular um olhar mais curioso, crítico, engajado e sensível quanto ao mundo que nos cerca. Somos dotados de visão e muitas vezes parecem que não conseguimos visualizar nem mesmo o que está diante de nossos próprios olhos. Quem sabe com o auxílio das câmeras fotográficas possamos realmente ampliar a nossa capacidade de perceber tudo aquilo que está ao nosso redor e nos articular mais efetivamente pelo mundo em que vivemos ao mesmo tempo em que mobilizamos os nossos estudantes.

Outras sugestões de atividades.
·         Cada aluno deverá pesquisar e montar uma linha do tempo sobre a história de sua família, adaptando cada foto a um texto explicativo da mesma. Depois de coletado o material, deverão organizar de forma apropriada, apresentando-o como trabalho individual.
·         Proponha aos alunos que estudem a história e os princípios da boa fotografia e coloque a turma para retratar cenas do cotidiano e organizar uma exposição de imagens na escola.
·         Divida a turma em várias equipes e para cada equipe der um tema que deverá ser retratado por eles e apresentado para a turma em forma de exposição.
·         São várias a possibilidade de trabalhar fotografia a partir de temas.
Da minha casa à escola: o aluno fará uma sequencia de fotos tirada por ele durante o  percurso da sua casa até a escola. O trabalho deverá ser apresentado juntamente com um texto que fale onde aquelas fotos foram tiradas e o porquê da escolha delas.
Pessoas de comunidade: uma exposição de fotos de pessoas da comunidade em que o aluno mora ou mesmo da comunidade próxima a escola.

Outras sugestões de temas:
            Paisagens naturais, paisagem urbana, curiosidades, flores, amimais, descaso social, cotidiano, profissionais...

HABILIDADES
•Conhecer os princípios básicos de composição visual e aplicá-los à fotografia.
•Reconhecer a importância dos fundamentos da linguagem visual para a realização de obras visuais.
•Reconhecer e valorizar a importância da fotografia como linguagem documental e artística.
CONTEÚDOS
•Princípios básicos de composição aplicados à fotografia.
•Regra dos terços.
•Fotografia.

Apresentação dos trabalhos finais

Esta será a aula da apresentação dos trabalhos e aqui vocês poderão mais uma vez retomar as discussões em torno das fotografias tomadas, buscando aquelas que melhor solucionaram questões como o enquadramento, a luz, as texturas e as cores. Vocês poderão, ainda, elaborar um projeto de exposição e apresentar à escola os trabalhos desenvolvidos nas aulas.
Vá além:
1) Os trabalhos finais poderão ser apresentados sob a forma de scrapbooks (os álbuns que associam fotos, textos e outros materiais relacionados ao tema abordado) construídos pelos alunos.
2) Vocês também poderão realizar esse exercício em mídia digital, ampliável, gerando um mapa de relacionamentos como os que aparecem nas redes sociais mais comuns da internet, como o Orkut ou o Facebook, por exemplo.

AVALIAÇÃO
Observe se os alunos compreenderam as principais ideias trabalhadas nas aulas: os princípios básicos de composição visual aplicados à fotografia; a importância dos fundamentos da linguagem visual para a produção de boas fotos; bem como as diferentes funções da linguagem fotográfica. Durante os trabalhos práticos, verifique se os alunos sabem aplicar os conceitos de assimetria e simetria e de enquadramento, se fazem bom uso da luz disponível nos locais fotografados, como eles trabalham a noção de profundidade e como interpretam os trabalhos dos colegas.



Fonte:
Consultoria Maria José SpiteriTavolar Passos, Doutoranda e Mestre em Artes pela UNESP - SP, professora de Estética e História da Arte e Linguagem Visual na Universidade Cruzeiro do Sul e Escultura na Universidade São Judas Tadeu.
http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=680
http://educador.brasilescola.com/orientacoes/%20.htm

Fotografia: algumas fotos mais famosas do mundo


A fotografia é a forma mais surpreendente que o homem encontrou de congelar um pequeno momento e revela-la ao mundo através da imagem.
Por meio da fotografia cada um pode vê o mundo do seu jeito: uns mais coloridos, outros menos; uns alegres, outros tristes; alguns preocupados com problemas sociais, outros, em retratar situações inusitadas e divertidas.

Algumas fotos mais famosas do mundo!

Os Beatles atravessando a Abbey Road (1969)

Uma das fotografias mais famosas da história foi feita no dia 8 de agosto de 1969. A fotografia que imortalizou o fotógrafo escocês Iain Macmillan foi tirada do lado de fora dos estúdios Abbey Road, em Londres. Foram feitas seis fotos. Reza a lenda que o fotógrafo só teve dez minutos para clicar os músicos atravessando a faixa de pedestres da famosa rua londrina. Lennon teria dito: “Vamos tirar logo essa foto e sair daqui, deveríamos estar gravando o disco e não posando pra fotos idiotas”. McCartney aparece de pés descalços na fotografia, fato que alimentou a lenda de que ele estaria morto, vítima de um acidente de carro três anos antes. Fotografia: Iain Macmillan

Einstein mostrando a língua (1951)

Einstein acabara de ser homenageado por seu aniversário de 72 anos. Diante da perseguição dos fotógrafos e repórteres que pediam que fizesse uma pose, mostrou a língua para demonstrar seu descontentamento com o assédio. Embora essa versão tenha sido confirmada pelo fotógrafo, existem outras teorias e hipóteses menos críveis, por exemplo, um suposto protesto antibomba atômica. Fotografia: Arthur Sasse

Menina afegã (1984)

Sharbat Gula tinha 12 anos quando foi fotografada durante uma reportagem da “National Geographic” sobre a ocupação soviética no Afeganistão. Se tornou uma das fotografias mais conhecidas do mundo. Em 2002, o fotógrafo Steve McCurry, autor da fotografia, reencontrou Gula, então, com 30 anos, numa região remota do Afeganistão. Ela não tinha a menor ideia do impacto que sua foto causou na civilização ocidental. Fotografia: Steve McCurry
 
O beijo da Times Square (1945)

Fotografia imortalizada pela revista “Life”. Durante o anúncio do fim da guerra contra o Japão, em 14 de agosto de 1945, o fotógrafo Alfred Eisenstaedt registrou um marinheiro beijando apaixonadamente uma enfermeira. O que é fora do comum para aquela época é que os dois personagens não eram um casal, eram perfeitos estranhos que haviam acabado de encontrar- se. A fotografia é considerada uma analogia da excitação e paixão que significa regressar a casa depois de passar uma longa temporada fora, como também a alegria experimentada ao término de uma guerra. A mulher foi identificada mais tarde, na década de 1970, como Edith Shain. A identidade do marinheiro permanece desconhecida e controversa. Mas está é apenas uma das versões. Fotografia: Jeff Widener

Che Guevara — Guerrilheiro Heroico (1960)

 Guevara participava de um memorial às vítimas de uma explosão de barco que matara 136 pessoas, quando foi fotografado por Alberto Korda, em 5 de março de 1960. Embora a autoria seja de Korda, a foto foi imortalizada pelo artista irlandês, Jim Fitzpatrick, que criou uma estampa em monotipia baseada na foto e a colocou em domínio público. Fotografia: Alberto Korda
 
Massacre da Praça da Paz Celestial (1989)

A imagem mais famosa da revolta estudantil chinesa de 1989. Um jovem solitário e desarmado invade a Praça da Paz Celestial e anonimamente faz parar uma fileira de tanques de guerra. Sua identidade e seu paradeiro são desconhecidos até hoje. Em 2000, o rebelde desconhecido foi eleito pela revista “Time” como uma das pessoas mais influentes do século XX. Fotografia: Jeff Widener

Phan Thi Kim Phúc (1972)

Ganhadora do Prêmio Pulitzer em 1973 e a mais famosa fotografia de guerra de todos os tempos.  Em oito de junho de 1972, um avião norte-americano bombardeou a população de Trang Bang com napalm. Ali se encontrava Kim Phuc e sua família. Com sua roupa em chamas, a menina de nove anos corria em meio ao povo desesperado e no momento, que suas roupas tinham sido consumidas, o fotógrafo Nic Ut registou a famosa imagem.
Depois, Nic levou-a para um hospital onde ela permaneceu por durante 14 meses sendo submetida a 17 operações de enxerto de pele. Qualquer um que vê essa fotografia, poderá ver a profundidade do sofrimento, a desesperança, a dor humana na guerra, especialmente para as crianças.
Hoje em dia Pham Thi Kim Phuc está casada, com dois filhos e reside no Canadá onde preside a “Fundação Kim Phuc”, dedicada a ajudar as crianças vítimas da guerra e é embaixadora da UNESCO. Fotografia: Nick Ut

Execution of a Viet Cong Guerrilla (1968)

“O coronel assassinou o preso; mas e eu… assassinei o coronel com minha câmara? – Palavras de Eddie Adams, fotógrafo de guerra, autor desta foto que mostra o assassinato, em um de fevereiro de 1968, por parte do chefe de polícia de Saigon, a sangue frio, de um guerrilheiro do Vietcong.
Ganhadora do prêmio Pulitzer, a fotografia mostra Nguyen Ngoc Loan, chefe da polícia sul-vietnamita, disparando sua pistola contra a cabeça de Nguyen Van Lem, oficial Vietcong, em Saigon. Embora chocante, a fotografia não conta toda a história. O homem assassinado havia matado uma família. Fotografia: Eddie Adams

Mãe migrante (1936)

Um ícone da Grande De­pressão e uma das fotos mais famosas dos Estados Unidos. Florence Owens Thompson, 32 anos, desolada por não ter comida para alimentar os filhos. Jor­nalistas americanos passaram décadas tentando localizar a mãe e seus sete filhos. No final dos anos 1970 ela foi encontrada, não prosperara muito. Vivia em um trailer. Fotografia: Dorothea Lange

O beijo do Hotel de Ville (1950)

Esta bela foto, que data de 1950, é considerada como a mais vendida da história. Isto devido a intrigante história com a que foi descrita durante muitos anos: segundo contava-se, esta foto foi tirada fortuitamente por Robert Doisneau enquanto encontrava-se sentado tomando um café. O fotógrafo acionava regularmente sua câmara entre as pessoas que passavam e captou esta imagem de amantes beijando-se com paixão enquanto caminhavam no meio da multidão. Esta foi a história que se conheceu durante muitos anos até 1992, quando dois impostores se fizessem passar pelo casal protagonista desta foto. No entanto o Sr. Doisneau indignado pela falsa declaração, revelaria a história original declarando assim aquela lenda: a fotografia não tinha sido tirada a esmo, senão que se tratava de dois transeuntes que pediu que posassem para sua lente, lhes enviando uma. cópia da foto como agradecimento. 55 anos depois Françoise Bornet (a mulher do beijo) reclamou os direitos de imagem das cópias desta foto e recebeu 200 mil dólares. Fotógrafo: Robert Doisneau

A agonia de Omayra (1985)

Omayra Sánchez foi uma das 25 mil vítimas do vulcão Nevado del Ruiz na Colômbia, que entrou em erupção no dia 14 de novembro de 1985. Omayra tinha 13 anos de idade na época. Ela ficou presa sobre o lodo, água e restos de sua própria casa e presa aos corpos dos próprios pais por 3 dias. Quando os paramédicos tentaram ajudá-la, comprovaram que era impossível, já que para tirá-la precisavam amputar-lhe as pernas, e a falta de um especialista para tal cirurgia resultaria na morte da menina. A imagem foi feita logo antes dela morrer, e o trabalho do fotógrafo de registrar causou uma controvérsia no mundo por causa do aparente descaso do governo Colombiano. Fotógrafo: Frank Fournier

Bliss (2000), por Charles O’Rear:

Bliss é o nome de uma fotografia de uma paisagem no condado de Napa, Califórnia, a leste de Sonoma Valley. Ela contém as colinas verdes e um céu azul com nuvens. A imagem é usada como papel de parede do computador padrão para o “Luna”, o tema do Windows XP, foi tirada pelo fotógrafo Carlos O’Rear, morador de Santa Helena, no condado de Napa, de design digital HighTurn empresa. O’Rear também fotos fotos de Napa Valley para a National Geographic em maio 1979, para o artigo da revista “Napa, Vale da Vinha”. A fotografia de O’Rear, que estourou no Windows XP nos EUA, levou a Microsoft a realizar campanhas publicitárias de milhões de dólares com o tema “Yes, you can”. Fotógrafo: Carlos O’Rear.

Almoçando no arranha-céu (1932)

Essa imagem famosa, clicada pelo fotógrafo Charles C. Ebbets, mostra alguns operários tranquilamente comendo seus almoços, sentados em uma viga no 64º andar de um prédio em construção, em Nova York. O que pouca gente sabe é que existe uma foto tirada pelo mesmo fotógrafo que dá ainda mais aflição: os trabalhadores tirando uma soneca na viga! Fotógrafo: Charles C. Ebbets

Criança faminta no Sudão (1994)

Essa não é apenas uma das fotos mais famosas de todos os tempos, vencedora do Pulitzer Prize, como também uma das mais polêmicas que já existiram. Registrada no Sudão pelo fotógrafo sul-africano Kevin Carter, mostra uma garotinha sofrendo de extrema fome, enquanto um urubu aguarda sua morte.
A polêmica gira em torno do fato do fotógrafo supostamente ter esperado 20 minutos pra registrar a imagem, na esperança que a ave abrisse as asas, gerando um visual mais impactante, para só depois ajudar a criança. Alguns jornais na época disseram que o verdadeiro urubu era o fotógrafo, que arrumava lentes ao invés de ajudar uma criança faminta.
O fotógrafo português João Silva, que estava junto com Carter na hora do registro, conta outra versão dos fatos, afirmando os pais da criança já estavam recebendo mantimentos de uma missão da ONU, a alguns metros do local da foto, e que Carter tirou apenas algumas fotos e em seguida espantou o urubu.
Carter suicidou-se alguns meses depois de ganhar o prêmio por essa fotografia.
Fotógrafo: Kevin Carter


Fonte:
http://www.nomegratis.com/fotos-mais-famosas-do-mundo.html
http://www.jornalopcao.com.br/posts/opcao-cultural/as-10-fotografias-mais-famosas-da-historia-a-lista-das-listas
http://www.photoshoponline.com.br/fotos/as-fotos-mais-famosas-do-mundo/